| Dentre as técnicas de diagnose, a sorologia é a mais amplamente utilizada para detecção de viroses vegetais, porém, tem como fator limitante a produção de anti-soro. Objetivou-se com este trabalho verificar a titulação de anti-soros produzidos por coelhos da raça Nova Zelândia Branco, imunizados com preparações purificadas de Cowpea severe mosaic virus (CPSMV) e Papaya lethal yellowing virus (PLYV) durante 18 e 24 meses respectivamente. Os coelhos foram sangrados a cada 15 dias. A titulação das amostras de anti-soro para CPSMV e PLYV obtida foi avaliada em teste de dupla difusão em agar, nas diluições 1:2 até 1:64; contra os extratos de plantas infetadas com os respectivos vírus nas diluições 1:5 e 1:10 e, contra extratos de plantas sadias na diluição 1:2. O teste Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay (ELISA) foi usado somente para avaliar a titulação do anti-soro para PLYV, com e sem absorção, nas diluições 1:500 até 1:1.024.000; contra os extratos de plantas infetadas com PLYV, nas diluições 1:10 até 1:2000 e para extrato de plantas sadias 1:10. Os resultados do teste de dupla difusão mostraram que, os anti-soros para CPSMV apresentaram um título de 1:64 após 18 meses da imunização. O anti-soro para PLYV obtido após 24 meses da imunização apresentou um título de 1:16 em teste de dupla difusão em Agar, de 1:256.000 sem absorção e 1:16.000 com absorção, em teste de ELISA indireto. Deste modo, conclui-se que, para ambos os vírus, os títulos se apresentaram elevados, indicando que, apesar do significativo tempo após a imunização, os coelhos ainda produzem anti-soros com alta concentração de anticorpos capazes de diagnosticar com eficiência as viroses vegetais. |