Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

Enfermagem e o desafio do cuidado de idosos portadores de acidente vascular encefálico

Área: Enfermagem
Orientador: Thelma Leite de Araujo
Autores Principais: João Dennys Pinheiro Vasconcelos, Gabrielle Fávaro Holanda
Co-Autores: Flávia Paula Magalhães Monteiro
Huana Carolina Cândido Morais
Ana Railka de Souza Oliveira
Alice Gabrielle de Sousa Costa
Thelma Leite de Araujo
Apresentação: Oral   Dia: 20  Hora: 16:20  Sala: 04  Local: Didático do CC - Bloco:951, Térreo
Identificação: 2.1.13.008
Resumo:
Estudo com objetivo de investigar ocorrência de quedas nos últimos seis meses em idosos acometidos por AVE; condições de saúde e relação entre determinadas variáveis para ocorrência de quedas. Transversal e observacional com análise quantitativa, realizado em uma associação beneficente, em Fortaleza, de janeiro a março de 2010. Dados obtidos por entrevista e exame físico, com 36 idosos portadores de AVE. Aspectos éticos respeitados. Encontrou-se predomínio de mulheres (53%), média de 70 anos e 5,3 anos de estudos; 75% tinham cuidador familiar e condições de saúde considerada regular (47%). A hipertensão arterial esteve presente em 83%, sendo os medicamentos anti-hipertensivos os mais utilizados. A acuidade visual e condições auditivas estiveram preservadas em 36% e 92%, respectivamente. Uso de dispositivos auxiliares presente em 45% dos casos. Apenas 37% tiveram Índice de Massa Corpórea normal, 53% pressão arterial em níveis controlados e 36% alterações nos pés; a média da força de preensão palmar foi de 19,5 Kgf e 23,4 Kgf nos idosos com queda e sem queda, respectivamente. A maioria (72%) teve apenas um episódio de AVE; 14% caíram antes do AVE e, após o AVE, o índice foi de 39%, dos quais 64% apresentaram apenas um episódio de queda, relacionada em geral à perda de equilíbrio e instabilidade do piso; 57% dos idosos tiveram prejuízos com a queda (ferimentos). Não foi encontrado uso de bebidas alcoólicas antes da queda, já o de medicamentos foi referido por 86% dos idosos. A maioria dos acidentes ocorreu no domicílio, pela manhã, em ambiente iluminado, piso áspero e seco, ausência de degraus, rampas, corrimão ou objetos, e os idosos estavam com calçados inadequados. Risco aumentado para quedas foi identificado em 44% dos participantes, e 59% deles tinham dependência moderada. Sugere-se a criação de programas de intervenção ambiental , com participação do enfermeiro, para prevenção de quedas, pois ainda se identificam idosos submetidos a fatores de risco extrínsecos.