| É possível simular e predizer as complexas condições clínicas da cavidade oral e sua interferência na durabilidade das restaurações dentais adesivas ao longo do tempo, utilizando-se métodos artificiais, in vitro. O envelhecimento por estocagem em água e a termociclagem têm sido as técnicas mais comumente utilizadas, já o método de envelhecimento por estocagem em NaOCl foi proposto mais recentemente e pode ser considerado um método de envelhecimento rápido e eficaz para avaliação da interface adesiva criada por sistemas adesivos convencionais. Este estudo avaliou a estabilidade da interface dentina/resina criada por um adesivo convencional simplificado após diferentes técnicas de envelhecimento artificial. Foram confeccionados platôs de resina composta em trinta molares humanos usando o adesivo Single-Bond. Os espécimes foram cortados de acordo com a técnica %u201Cnon-trimming%u201D para o teste de microtração (n = 5). Os palitos foram distribuídos nos seguintes grupos de estocagem: (1): água a 37°C por 24 h (grupo controle); (2): NaOCl a 10% por 1 h; (3): termociclagem contínua (60.000 ciclos durante 3 meses); (4): água por 3 meses; (5): termociclagem intermitente (10000 ciclos/mês por 6 meses); (6): água por 6 meses. O teste foi realizado à uma velocidade de 0,5 mm/min e os resultados foram (MPa): G1=35,50 (14,9)a; G4=25,83 (8,93)b; G6=25,40 (10,25)b; G5=19,31 (7,40)c; G3=14,7 (6,54)d; G2=12,43 (5,43)d. Todos os métodos de envelhecimento levaram à uma redução da resistência de união, sendo a estocagem em NaOCl e a termociclagem contínua os métodos que mais reduziram a resistência de união. |