Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

Avaliação do acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes hipertensos do programa Hiperdia de uma Unidade Básica de Saúde do SUS: foco sobre adesão ao tratamento

Área: Câmara de Saúde e Biológicas - Interdisciplinar
Orientador: Marta Maria de Franca Fonteles
Autores Principais: Bruna Cristina Cardoso Martins, Andréa Castro Porto
Co-Autores: Paulo Yuri Milen Firmino
Sarah de Carvalho Freitas Alves
Lívia Falcão Lima
Marta Maria de França Fonteles
Apresentação: Oral   Dia: 21  Hora: 11:20  Sala: 11  Local: Didático do CC - Bloco:951, 1º andar
Identificação: 2.1.28.005
Resumo:
Introdução: O farmacêutico através do acompanhamento farmacoterapêutico (AFT) otimiza a farmacoterapia dos pacientes hipertensos, por estes serem polimedicados e com problemas de adesão ao tratamento. Assim, o Centro de Estudos em Atenção Farmacêutica (CEATENF) da UFC estruturou uma Unidade de Cuidados Farmacêuticos na Unidade Básica de Saúde Dr. Anastácio Magalhães (UCF /UBS Dr-AM) em Fortaleza. Objetivos: Avaliar a influência do AFT sobre os resultados clínicos (identificação de PRM e intervenções farmacêuticas, medidas de adesão %u2013 Teste de Morisky) e humanísticos (satisfação do paciente com o serviço) em hipertensos do programa Hiperdia da UCF /UBS Dr-AM. Métodos: Os pacientes captados foram monitorados durante 9 meses(ago/2009 a mai/2010) usando o método Dáder de AFT. Utilizou-se uma ficha farmacoterapêutica com dados do paciente, registros de PRM e intervenções farmacêuticas. Os dados foram analisados no programa Epi Info. Resultados e discussão: Foram acompanhados 28 pacientes na UCF /UBS Dr-AM. Cerca de 64,3% eram do sexo feminino, maioria com idade superior a 60 anos, 37,0% tinham o fundamental incompleto e a renda individual, em geral, era de 2-3 salários mínimos. No início do AFT, 57,2% não eram aderentes ao tratamento; porém, no final, todos os pacientes tornaram-se aderentes. Foram registrados 172 PRM, dos quais, 59,3% foram reais, destacando-se os PRM de segurança (45%; n=78), com registros de reações adversas. Das 130 intervenções farmacêuticas realizadas, a mais freqüente foi a organização dos horários dos medicamentos. No início do estudo, 53,6%(n=15) dos pacientes acompanhados estavam com pressão arterial %u2265140x90mmHg; após as intervenções farmacêuticas, esse número reduziu para 25,9%(n=7). O atendimento farmacêutico foi valorizado por todos os pacientes. Conclusão: O AFT, através da intervenções farmacêuticas, mostrou ser eficaz na adesão do paciente hipertenso ao tratamento, contribuindo para atingir níveis pressóricos ideais.