Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

AVALIANDO OS EFEITOS RECENTES DA EXPANSÃO DA RENDA E REDUÇÃO DA DESIGUALDADE SOBRE OS INDICADORES MONETÁRIOS E NÃO-MONETÁRIOS DE POBREZA NO BRASIL

Área: Economia
Orientador: Flavio Ataliba Flexa Daltro Barreto
Autores Principais: Jose Iranildo da Silva Araujo, Valdemar Rodrigues de Pinho Neto
Co-Autores:
Apresentação: Oral   Dia: 21  Hora: 08:40  Sala: 05  Local: Didático do CC - Bloco:951, Térreo
Identificação: 2.1.11.007
Resumo:
Este trabalho propõe analisar quais os efeitos que os determinantes da pobreza monetária têm sobre a qualidade de vida das pessoas. Os determinantes da pobreza monetária utilizados nesse trabalho são a renda e a desigualdade medida pelo coeficiente de Gini. Como forma de medir a qualidade de vida utiliza-se as medidas de pobreza não monetárias referentes à educação, saúde e acesso a serviços públicos, sendo essas variáveis divididas em duas categorias, que são: de resultado e de produto. Como forma de quantificar essa relação utiliza-se modelos econométricos com dados em painel, onde a forma funcional é não linear nas variáveis renda e desigualdade, que são as variáveis independentes desse modelo, enquanto que as dependentes são as que se referem à pobreza não monetária, isso possibilita que as elasticidades estimadas possam variar tanto entre os estados como no tempo e que elas sejam funções da renda e da desigualdade. Os resultados encontrados em geral estão de acordo com a teoria, e nos casos em que não se observa o esperado, os coeficientes não apresentam significância estatística. Contudo, quando analisado o coeficiente do termo cruzado do modelo especificado, esse não apresenta o sinal esperado e ainda assim possui significância estatística, isso pode ocorrer porque se tentou utilizar a mesma interpretação do efeito da renda e da desigualdade sobre as variáveis de pobreza monetária nas variáveis de pobreza não monetária. Este trabalho nos permite concluir que políticas que visem reduzir a pobreza monetária, através do aumento da renda média e redução da desigualdade, geram externalidades positivas para a redução da pobreza em outras dimensões, contudo, isso não implica dizer que somente políticas voltadas para a renda das pessoas pobres devem ser adotadas.