Resumos Aceitos pela PRPPG

III Encontro de Pesquisa

PREVALENCIA DA HALITOSE EM ACADEMICOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA

Área: Ciências da Saúde
Orientador: Maria Monica Studart Mendes Moreira
Autores Principais: Alessandra Rodrigues Fonseca, Cristina Juliane Cardoso Freitas
Co-Autores: Talicia Cruz Vidal
Apresentação: Oral   Dia: 21  Hora: 16:20  Sala: 16  Local: Física Bloco:924
Identificação: 2.2.03.018
Resumo:
A halitose é uma condição onde o ar expelido durante a fala ou a respiração tem odor desagradável. Parece ser uma queixa comum, podendo ocorrer em indivíduos de ambos os sexos e de todas as faixas etárias. Apresenta etiologia multifatorial, entretanto seu principal fator causador é a emissão de compostos sulfurados voláteis pela boca. Dentre os métodos capazes de diagnosticar a halitose, pode-se citar: o organoléptico, método rápido e simples, entretanto, é subjetivo e pode apresentar riscos de transmissão de doenças virais; o halímetro, aparelho portátil capaz de medir o grau de halitose através da quantificação dos compostos sulfurados voláteis; e a cromatografia gasosa que identifica e quantifica os componentes individuais do ar exalado, sendo bem sensível, mas pouco utilizada na clínica. O estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de halitose nos acadêmicos do Curso de Odontologia da FFOE/UFC, avaliar a relação entre halitose e doença periodontal e verificar hábitos de higiene bucal entre os alunos matriculados no curso. Realizou-se um estudo transversal com os acadêmicos, os quais foram voluntariamente submetidos a uma investigação do histórico médico e bucal, a aferição do hálito e ao exame odontológico para determinação das condições periodontais. Os resultados mostraram que a prevalência de mau hálito nos alunos foi de 3,7%, embora não tenha havido significativa relação entre halitose e doença periodontal. Não houve diferença significativa entre os sexos e a média de idade foi de 23 anos. Verificou-se que 22% dos alunos apresentavam doença sistêmica. Quanto aos hábitos de higiene bucal, 94,4% escovavam os dentes de 3 a 4 vezes por dia; 69,4% usavam fio dental diariamente; 94,4% higienizavam a língua e 50% usavam anti-séptico bucal. Concluiu-se que a prevalência de halitose nos acadêmicos foi de 3,7%, sendo menor do que a relatada para população brasileira.