Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE FORTALEZA, CE, 2006 A 2010: RELAÇÕES E ACIDENTES DE TRABALHO, RENDA, ESCOLARIDADE, SAÚDE, MORADIA, SATISFAÇÃO NO TRABALHO E LAZER.

Área: Educação
Orientador: Hildemar Luiz Rech
Autores Principais: Pedro Rogério Sousa da Silva, Sheila Dutra do Carmo
Co-Autores:
Apresentação: Oral   Dia: 20  Hora: 08:00  Sala: 11  Local: Didático do CC - Bloco:951, 1º andar
Identificação: 2.1.12.031
Resumo:
Nos resultados e na discussão da pesquisa é estabelecida uma interpretação seletiva dos dados obtidos a partir de um conjunto de entrevistas qualitativas tomadas coletivamente com quatro grupos focais, três deles formados de cinco trabalhadores de base cada e um deles formado por cinco líderes ou dirigentes do Sindicato dos trabalhadores da construção civil de Fortaleza, CE, entre 2006 e 2010, tendo como foco de análise a situação desses trabalhadores, no que se refere à dinâmica das relações de trabalho neste setor. A parte quantitativa da pesquisa consta de 100 questionários aplicados que resultaram em mais de 60 tabelas que constam nos anexos da pesquisa. Em síntese, estuda-se a articulação entre emprego formal e informal, estratégias de metas de produção, condições de trabalho, acidentes de trabalho e evolução salarial. Outro ponto de abordagem é a relação entre nível de formação básica e profissional. Outras questões nodais abordadas são a flexibilidade da renda salarial e do emprego relacionadas aos planos de metas de produção das empresas. Ademais, estuda-se a qualidade e o acesso aos serviços de saúde, moradia, transporte coletivo e lazer. A propósito, o que os estudos qualitativos apontam é o baixíssimo nível em termos de formação básica e profissional formal. Ademais, observa-se que 66% dos ganhos de trabalhadores profissionais é alcançada de modo informal e flexível, dependendo do alcance da produção por metas, que envolve ritmo intenso de trabalho, absenteísmo zero, competitividade, ausências de falhas e erros, produtividade máxima e comprometimento coletivo dos trabalhadores com a realização das metas. Outro fato é que os acidentes graves e fatais de trabalho decresceram drasticamente por conta dos novos dispositivos de proteção, a partir do ano 2002, tendo, porém, crescido as doenças por stress e cansaço e as lesões por esforço repetitivo, junto com outros pequenos acidentes.