Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

CARACTERIZAÇÃO DAS CAMADAS DE ÓXIDOS FORMADAS EM ALTAS TEMERATURAS EM LIGAS DE AÇOS INOXIDÁVEIS FERRÍTICOS DO TIPO Fe-xCr-yMo (x = 9%p e y = 5-9%p) UTILIZANDO TÉCNICAS DE OIM (ORIENTATION IMAGING TECHNIQUE) ATRAVÉS DE UM SISTEMA DE EBSD (ELECTRON BA

Área: Engenharias II
Orientador: Marcelo Jose Gomes da Silva
Autor Principal: Jardel de Souza Belo
Co-Autores:
Apresentação: Oral   Dia: 21  Hora: 14:00  Sala: 07  Local: Didático do CC - Bloco:951, 1º andar
Identificação: 2.1.15.022
Resumo:
Com o aumento da exploração de petróleo no Brasil, cada vez mais se procura aumentar a eficiência dos processos que envolvem o refino do petróleo, principalmente quando se estabelece uma relação entre esta eficiência e os materiais que serão utilizados pelas indústrias petroquímicas. O presente trabalho objetiva comparar o comportamento microestrutural, quando se diz respeito a quais tipos de fases estarão presentes em temperaturas que variam entre 450°C e 650°C e ainda comparar a resistência à corrosão de ligas experimentais 9Cr-XMo (X = 5, 7 e 9%p) com uma liga empregada atualmente na indústria do petróleo 9Cr-1Mo. Após expor as ligas a essas temperaturas durante 1000 minutos, os materiais foram submetidos à análise microestrutural por meio de microscopia eletrônica de varredura, difração de elétrons retroespalhados (EBSD) e energia dispersiva de raios-x (EDX), objetivando a caracterização das fases e a quantificação de sua composição química. As ligas experimentais com teores de molibdênio de 7% e 9% em peso (E2 e E3 respectivamente) não apresentaram formação de fases deletérias, enquanto que a liga com teor de molibdênio de 5% em peso (liga E1) apresentou formação destas fases. A liga comercial com teor de molibdênio de 1% em peso (liga P9) apresentou formação de carbonetos, sendo que a quantidade destes aumenta com a elevação da temperatura. As temperaturas e tempo propostos pelo trabalho não se mostraram suficientes para a formação de uma camada de óxido com espessura suficiente para a análise do EBSD, por isso foi necessário elevar a temperatura de exposição acima das definidas anteriormente para a que formasse uma camada com espessura suficiente para a realização das análises nas camadas de óxido. Constatou-se que as camadas de óxido seguem a formação clássica da oxidação do ferro.