Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

HIPERATIVIDADE DE NEURÔNIOS SIMPÁTICOS DO GCS EM RATOS TRATADOS COM CISPLATINA

Área: Ciências Biológicas II
Orientador: Kátia Virgínia Viana Cardoso Braga
Autores Principais: Bruna Coelho Ellery, Rômulo Lemos e Silva
Co-Autores: Luiz Moreira Júnior
Tiago dos Santos Nascimento
Moisés Tolentino Bento da Silva
Armênio Aguiar dos Santos
Kátia Virginia Viana Cardoso Braga
Apresentação: Oral   Dia: 20  Hora: 14:40  Sala: 03  Local: Didático do CC - Bloco:951, Térreo
Identificação: 2.1.07.012
Resumo:
Cisplatina está entre os quimioterápicos mais utilizados para o tratamento de tumores malignos. Este induz uma neuropatia sensitiva severa e dose-limitante, devido aos danos nos neurônios sensitivos primários do GRD. O objetivo deste estudo é investigar a excitabilidade de neurônios do gânglio cervical superior (GCS) de ratos tratados com cisplatina. Os experimentos foram realizados em neurônios simpáticos do GCS de ratos Wistar, divididos em grupos experimentais (cisplatina) e controle (salina). A cisplatina foi administrada por injeção na veia da cauda em 5 doses diárias de 1 mgKg-1. Após a remoção, o GCS foi mantido em solução fisiológica de Locke, transferido e fixado em uma câmara de acrílico para o registro intracelular. Para obter potenciais de ação (PA), as preparações foram estimuladas com pulsos despolarizantes, em seguida por um pulso hiperpolarizante para medir a resistência interna (Ri). Os parâmetros eletrofisiológicos medidos foram: Potencial de repouso (PR), Ri, limiar de excitabilidade, amplitude, duração, inclinação ascendente máxima e inclinação descendente máxima do PA, amplitude e duração do potencial após hiperpolarização. Protocolo com corrente despolarizante sustentada foi utilçizado para evocar potenciais seguidos. O tratamento com cisplatina aumentou a resistência de entrada, alterou o PR para valores mais positivos e diminuiu o limiar de excitabilidade de neurônios do GCS. Porém, este quimioterápico, não alterou a amplitude, duração, inclinações ascendente e descendente máximas do potencial de ação. Neurônios do GCS, nos animais controle, dispararam um único potencial de ação, no início de uma corrente despolarizante sustentada e em animais tratados com cisplatina, 35,71% dos neurônios dispararam vários potenciais de ação. O tratamento da cisplatina altera as propriedades passivas da membrana em neurônios do gânglio cervical superior, sugerindo hiperatividade simpática.