| O amendoim (Arachis hypogaea L.) é uma excelente alternativa agrícola para a região Nordeste do Brasil, em razão da riqueza nutricional de suas sementes e adaptação às condições semi-áridas. Entretanto, poucos estudos têm sido realizados no Brasil, no tocante à nutrição mineral e em particular com respeito à adubação com N, P e K. Com objetivo de avaliar o comportamento dos cultivares de amendoim %u2018BRS-1%u2019 e %u2018Havana%u2019 a diferentes combinações de NPK sobre o estado nutricional e os componentes de produção. O experimento foi conduzido na horta didática da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, Ceará, no período de agosto/2009 a julho/2010. As plantas foram cultivadas em canteiros com dimensões de 1m de largura e 10 m de comprimento, contendo duas linhas de plantas espaçadas de 0,5 m, com densidade de 12 plantas por metro linear. As doses de N (3, 21, 30, 39 e 57 kg ha-1) na forma de uréia, as de P2O5 (7, 46, 65, 85 e 124 kg ha-1) na forma de superfosfato simples e as de K2O (5, 32, 45, 59 e 86 kg ha-1) na forma de cloreto de potássio, foram combinações em dezesseis tratamentos das doses de NPK conforme a matriz Pan Plueba II. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, com quatro repetições. Cada parcela experimental foi constituída de duas linhas de plantas com 2,5 m de comprimento, com 0,5m de bordadura nas extremidades das linhas. Trinta dias após a aplicação do calcário, realizou a adubação com gesso agrícola e micronutriente, a seguir foram distribuídas as combinações das doses de NPK. A semeadura foi realizada logo após a adubação. No período de pleno florescimento das plantas foram coletadas folhas para análise do estado nutricional. A colheita das vagens de amendoim foi realizada aos 100 dias após a semeadura para o %u2018BRS-1%u2019 e aos 90 dias para o %u2018Havana%u2019. Foi determinado número de vagens por planta, a produtividade de vagem e os teores foliares de N, P e K. A combinação das doses de NPK que proporcionou os melhores resultados foi 21-46-59 kg ha |