Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

UTILIZAÇÃO DAS TÉCNICAS DE OTIMIZAÇÃO DA ESCÓRIA VISANDO MELHORIA NO RENDIMENTO DE FORNOS ELÉTRICOS A ARCO

Área: Materiais
Orientador: Alex Maia do Nascimento
Autor Principal: Frank Webston Pontes dos Anjos
Co-Autores:
Apresentação: Oral   Dia: 21  Hora: 11:00  Sala: 12  Local: Física Bloco:924
Identificação: 2.1.40.005
Resumo:
A necessidade de permanecer em condições de concorrência, através da redução dos custos e do aumento da produtividade com a simultânea melhoria da qualidade, tem levado as indústrias siderúrgicas a transformações que buscam a melhoria contínua do processo de fabricação do aço líquido. Neste sentido, o conceito de engenharia de escória tornou-se bastante comentado nos últimos anos, principalmente em trabalhos que relatam avanços tecnológicos do processo de fabricação do aço em Fornos Elétricos a Arco (FEA). Para garantir a eficiência da remoção das impurezas e a separação dos compostos indesejáveis, é necessário que algumas propriedades da escória como viscosidade, ponto de fusão, densidade e tensão superficial sejam cuidadosamente controladas. Todas estes características estão interligadas, tornando a técnica de otimização da escória uma tarefa complicada. Este trabalho tem como objetivo fazer uma aplicação da técnica de engenharia de escória visando o desempenho ótimo de um FEA. Foram analisados quatro estudos de casos com diferentes práticas de adição de cales e carburante. A técnica de fluorescência de raio–x foi utilizada para caracterização química da escória em todos os casos. As análises mostraram a influência das diferentes propriedades da escória com os principais índices de qualidade da mesma (%FeO, índice de espumação, MgO de saturação), avaliando também os ganhos paralelos com energia, consumo de eletrodo, consumo de refratário, ligas e outros. Em termos do %FeO, a análise mostrou que o melhor resultado para o FEA estudado foi obtido com uma razão grafite/oxigênio de 0,8. Em termos do índice de espumação e do MgO de saturação, verificou-se melhores resultados com a prática de injeção de 4 kg/t de MgO utilizando somente cal calcítica como escorificante (33,6 kg/t).