| Esse trabalho objetivou desenvolver néctares mistos de araçá-boi e caju. O teor total de polpa de fruta foi de 35%, a 15º Brix (F1: 75% de caju e 25% de araçá-boi; F2: 50 % de caju e 50% de araçá-boi; F3: 25% de caju e 75% de araçá-boi) e a 13º Brix (F4: 75% de caju e 25% de araçá-boi; F5: 50 % de caju e 50% de araçá-boi; F6: 25% de caju e 75% de araçá-boi). Os néctares foram homogeneizados, pasteurizados (90ºC/60s), envasado e resfriadas. As determinações físicos-químicas e sensoriais foram avaliadas pela ANOVA e teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. As formulações F1 e F4 não diferiram entre si pelo teste de Tukey (P>0,05) em relação ao teor de vitamina C, diferindo das outras amostras. F1 e F2 apresentaram os maiores conteúdos de vitamina C, 48,35 e 47,71 mg/100g, respectivamente. As formulações F3 e F6 não diferiram entre si para acidez, apresentando os maiores valores deste parâmetro. Para o pH verificou-se diferença significativa entre as amostras F1 e F3, sendo o restante iguais pelo teste de Tukey. O baixo pH das amostras e o elevado conteúdo de acidez contribuem para a segurança alimentar dos produtos. As formulações com maiores teores de polpa de caju apresentaram maiores notas na avaliação global, variando de “gostei ligeiramente” a “gostei moderadamente”, não tendo diferença entre as formulações F1, 2, F4 e F5, porém, diferindo das formulações F3 e F6, com maiores teores de araçá-boi. Verificaram-se maiores valores médios para as formulações com 15º Brix, pelo aumento da relação ºBrix/acidez, levando a crer que os resultados estão coniventes com os atributos anteriores e indicando que o produto, se estivesse disponível no mercado, teria aceitação pelos consumidores em potencial. |