Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

ANÁLISE PROTEÔMICA DE FOLHAS DE ARROZ (ORYZA SATIVA, L.) SILENCIADAS PARA EXPRESSÃO DE OSAPX 1/2

Área: Ciências Biológicas II
Orientador: Joaquim Albenisio Gomes da Silveira
Autor Principal: Fabrício Eulálio Leite Carvalho
Co-Autores: Aurenívia Bonifacio de Lima
Luiz Aguiar Ponte
Joaquim Albenísio Gomes da Silveira
Apresentação: Oral   Dia: 20  Hora: 16:20  Sala: 03  Local: Didático do CC - Bloco:951, Térreo
Identificação: 2.1.07.003
Resumo:
Os estresses ambientais podem afetar a produção e eliminação de Espécies Reativas de Oxigênio (EROS), presentes naturalmente nas células, porém, em desequilíbrio, essas levam ao estresse oxidativo, com risco de danos celulares graves. Dentre as enzimas envolvidas na proteção contra os danos celulares causados por EROS, destaca-se a Ascorbato peroxidase (APx), que catalisa a reação que converte peróxido de hidrogênio (H2O2) em água (H2O). Foram identificados oito diferentes loci para APx no arroz, sendo que OsAPX1 e OsAPX2 correspondem as isoformas citosólicas, as quais são reconhecidas como principais responsáveis pela atividade da enzima. Entretanto, apesar da importância dessa enzima na proteção contra danos oxidativos, plantas de arroz, quando submetidas à silenciamento gênico por meio de RNA de interferência, apresentam características fenológicas apenas ligeiramente distintas daquelas do tipo selvagem, indicando a possibilidade de mecanismos de adaptação para a deficiência da enzima. O objetivo deste estudo foi comparar o perfil de expressão protéico entre plantas de arroz selvagem e silenciada, a fim de identificar proteínas co-afetadas pelo silenciamento de APx1/2. Para tanto, extratos contendo cerca de 500µg de proteínas extraídas da folha destas plantas foram submetidos à eletroforese bidimensional. Em análise preliminar das imagens dos géis, observou-se um total de aproximadamente 400 proteínas por gel, variando em tamanho de 14 a 78 kDa e em pH 4-7. Destas, 35 apresentaram expressão diferencial. Estas proteínas serão agora excisadas do gel, digeridas com tripsina e analisadas por espectrometria de massa, possibilitando assim suas identificações, o que poderá ajudar a compreender a relação entre essas proteínas e a mutação.