Para um sistema fotovoltáico que utilize inversor, a qualidade da potência entregue depende amplamente do desempenho do controlador. A modulação por largura de pulso (PWM) é a mais popular técnica de controle para inversores conectados à rede elétrica. Comparado com conversores PWM em malha aberta, o conversor PWM com controle de corrente possui inúmeras vantagens como rápida resposta dinâmica e proteção intrínseca contra sobre-corrente.
O uso de técnicas inteiramente digitais para conversores PWM é cada vez mais comum, por um lado, devido às vantagens do controle digital tanto em termos de flexibilidade, insensibilidade aos efeitos do envelhecimento e variações térmicas, fácil implementação e atualização, quanto pela disponibilidade de poderosos microcontroladores de baixo custo.
As duas principais técnicas para regular a corrente de saída são o controle proporcional integral (PI) e o controle preditivo.
O controlador PI possui uma longa história de uso, mas possui a desvantagem de permitir um erro entre a corrente de referencia e a corrente de saída além de requerer um ajuste preciso para atender os parâmetros de carga. Um controlador preditivo calcula a tensão necessária para forçar a corrente de saída a seguir a referência. Esse método controla de forma mais precisa a corrente de saída com um mínimo de distorção, mas requer mais recursos computacionais e conhecimento dos parâmetros do sistema.
No trabalho desenvolvido, os dois controladores foram projetados, simulados e implementados na prática através do desenvolvimento de um protótipo. Um algoritmo para a extração da máxima potência dos painéis também foi simulado, de modo que um sistema solar completo pudesse ser montado. Ao final do projeto espera-se que o inversor seja conectado aos painéis fotovoltaicos do laboratório de eletrônica de potencia da UFC para que esse forneça energia limpa aos usuários da rede elétrica.
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