| A palma forrageira é uma cactácea exótica que está presente em todos os continentes com diversas finalidades, destacando-se sua utilização na alimentação animal.Objetivou-se com este trabalho obter informações sobre o padrão de fermentação de silagens elaboradas com a palma forrageira cultivar doce (Nopalea cochenillifera). Foi utilizada a palma forrageira com aproximadamente dois anos, plantadas no espaçamento de 1,0 x 0,5 m e cortadas no terço inferior dos cladódios secundários. As raquetes foram picadas manualmente com a utilização de facas, deixando cubos de 2 cm x 2 cm x 1 cm e espalhadas para perder umidade durante quatro horas. O material foi ensilado em microssilos, compactados com soquete de madeira e fechados com tampas dotadas de válvulas tipo Bunsen. Foram determinados os teores de matéria seca, proteína bruta, matéria mineral e pH aos 10, 12, 14, 16, 18, 21 e 28 dias de fermentação da palma forrageira. Em relação à matéria seca observou-se diferença (p<0,05) nos microssilos abertos aos 10 dias apresentando desempenho inferior aos demais tratamentos. O teor de matéria seca variou de 7,87% a 8,77%. Na avaliação da silagem em relação à matéria mineral verificou-se que os tratamentos com abertura dos microssilos aos 14 e 28 dias não diferiram entre si obtendo-se valores de 15,75% e 16,51%, respectivamente. Porém, diferiram (p<0,05) pelo teste de Tukey, dos demais tratamentos com média de 14,62%. Em relação à proteína bruta não houve diferença significativa (p>0,05) com média de 7,30%. O pH da silagem de palma não foi influenciado (p>0,05) pelos tratamentos, com média de 4,82 ± 0,29. A silagem de palma doce (Nopalea cochenillifera) pode ter um período de fermentação de apenas 12 dias sem interferir na sua composição químico-bromatológica. Agradecimento especial à Universidade Federal do Ceará pela bolsa concedida. |