| O feijão-caupi está exposto a vários estresses bióticos, entre eles os ataques por pragas. O manhoso é uma das principais pragas, danificando as sementes. A melhor forma de controle é a utilização de genótipos resistentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de genótipos de feijão-caupi ao ataque do manhoso. O experimento foi conduzido na fazenda Lavoura Seca, em Quixadá-CE, onde foram utilizados 22 genótipos de feijão-caupi, pertencentes ao BAG/CCA/UFC. O delineamento experimental utilizado foi o de Blocos ao Acaso, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas por quatro fileiras, sendo considerada parcela útil, as duas centrais. As práticas culturais seguiram as recomendações para a cultura. As avaliações foram realizadas com 39 dias após o plantio, considerando-se a severidade do ataque da praga, onde os valores 0, 1, 2 e 3, foram considerados como sendo sem ataque, inicio de postura, média incidência e alta incidência, respectivamente. Os resultados foram submetidos à análise de variância, realizando-se a comparação entre médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os genótipos CE-31 e CE-178 apresentaram-se como os mais resistentes, com menor grau de severidade no ataque. A avaliação do dano do manhoso segundo a severidade do ataque sobre as vagens permite ter uma maior precisão ao se inferir sobre a resistência dos genótipos avaliados. Os genótipos CE-176 e CE-790 foram os mais atacados pela praga. Os demais genótipos se comportaram de forma intermediária. O possível mecanismo de resistência em alguns dos genótipos foi a do tipo não-preferência, devido à resistência mecânica das vagens ao inseto.
Apoio: UFC, CNPq
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