Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

POLÍTICAS PÚBLICAS E DESENVOLVIMENTO RURAL NO CEARÁ

Área: Câmara de Meio Ambiente e Agrárias - Interdisciplinar
Orientador: Patricia Veronica Pinheiro Sales Lima
Autores Principais: Jamille Albuquerque de Oliveira, Renata Firmino do Amaral
Co-Autores: Raiza Alpoim Neves
Apresentação: Oral   Dia: 21  Hora: 10:20  Sala: 11  Local: Didático do CC - Bloco:951, 1º andar
Identificação: 2.1.26.004
Resumo:
Nos últimos 15 anos foram observadas inúmeras tentativas de materialização do desenvolvimento rural sustentável no Ceará, seja por meio das políticas públicas inseridas nos planos de desenvolvimento estadual, seja por meio de políticas federais ou ainda, iniciativas não governamentais. Exemplos concretos dessas iniciativas são o PCPR - Programa de Combate à Pobreza Rural: Projeto São José, Projeto de Práticas Agrícolas de Convivência com o Semi-Árido, o PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o FECOP - Fundo Estadual de Combate à Pobreza, PRODHAM - Projeto de Desenvolvimento Hidroambiental, Programa 1 Milhão de Cisternas entre outras. O objetivo deste estudo foi verificar se tais iniciativas foram capazes de promover mudanças positivas nos indicadores de desenvolvimento rural no Ceará no período 1995 a 2008. Para tanto foram utilizados dados secundários extraídos dos Censos Agropecuários realizados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Anuário Estatístico do Ceará publicado IPECE – Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. Como métodos de análise foram empregadas técnicas de estatística descritiva. Os principais resultados apontam que nos aspectos econômicos houve aumento na produtividade de principais culturas, na renda dos produtores rurais e no número de empregos, nos aspectos sociais percebe-se a inclusão social e a melhoria do bem estar de comunidades assistidas pelos programas do governo e nos aspectos ambientais o aumento no grau de desertificação e o aumento nas áreas degradadas no Estado do Ceará. Neste sentido é necessário o emprego de práticas de convivência com o Semi-Árido, a difusão de princípios agroecológicos entre os agricultores e um programa efetivo de educação ambiental.