Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

DISPERSÃO DE NANOTUBOS DE CARBONO PARA ANÁLISE DE SUAS PROPRIEDADES ELETRÔNICAS E MECÂNICAS

Área: Astronomia,Física
Orientador: Eduardo Bede Barros
Autor Principal: José Holanda da Silva Júnior
Co-Autores: Daniel Gomes Vercosa
Yvonne Liebold-Ribeiro
Antonio Gomes Souza Filho
Apresentação: Oral   Dia: 20  Hora: 09:20  Sala: 07  Local: Didático do CC - Bloco:951, 1º andar
Identificação: 2.1.02.011
Resumo:
Os nanotubos de carbono com são estruturas com dimensão nanométrica que têm sido fortemente estudados nas últimas duas décadas. Os primeiros estudos feitos com esse tipo de material foram desenvolvido por Iijima em 1991 quando ele estava estudando a síntese de fulerenos. [1] Alguns anos depois, nanotubos de carbono já eram sintetizados e estudados por diversos grupos de pesquisa em todo o mundo. As propriedades eletrônicas de nanotubos individuais de parede simples (SWNTs) foram previstas ainda na década de 90. De acordo com essas previões os SWNTs podem ser metálicos ou semicondutores, dependo de sua quiralidade. Várias análises referentes as diversas características dos nanotubos de carbonos foram feitas, das quais podemos citar: caracterização, aplicações, toxidade, propriedades mecânicas e eletrônicas. Os nanotubos de carbono tem uma grande facilidade de se aglomerar em forma de feixes de tubos. Essa característica impede que as propriedades eletrônicas e mecânicas de nanotubos individuais possa ser estudada. Por esse motivo, se faz necessário um processo eficiente de dispersão desses nanotubos, de modo a isolá-los uns dos outros. Para isso, desenvolvemos nesse trabalho, um estudo da dispersão de nanotubos de carbono em meio líquido, e da sua posterior deposição em superfície de SiO2 objetivando a obtenção de nanotubos isolados sobre a superfície de silício. As técnicas de microscopia eletrônica de varredura e microscopia de força atômica foram utilizadas para a verificação da melhor técnica de dispersão e deposição. Os nanotubos isolados serão então utilizados para o estudo das suas propriedades mecânicas, através da técnica de espectrocopia de força atômica e opto-eletrônicas com o uso das técnicas de espectroscopia Raman de fotoluminescência. [1] S. Iijima. Nature 354, 56 (1991). [2] Hamada,et al 254, 56 (1991).