Resumos Aceitos pela PRPPG

III Encontro de Pesquisa

ASSISTÊNCIA HOSPITALAR À SÍNDROME HIPERTENSIVA GESTACIONAL: ESTUDO DESCRITIVO

Área: Ciências da Saúde
Orientador: Ana Kelve de Castro Damasceno
Autores Principais: Naíra Oliveira Caminha, Amanda Souza de Oliveira
Co-Autores: Jamile Lopes Moraes
Marta Maria Soares Herculano
Camila Chaves da Costa
Linicarla Fabiole de Souza Gomes
Raquel Ferreira Gomes Brasil
Apresentação: Oral   Dia: 21  Hora: 14:20  Sala: 18  Local: Física Bloco:924
Identificação: 2.2.03.007
Resumo:
Políticas públicas foram criadas no Brasil com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da mulher no ciclo gravídico-puerperal, no entanto, estudos revelam comprometimento da qualidade dessa atenção, considerando a redução insatisfatória de complicações, dentre elas a Síndrome Hipertensiva Gestacional - SHG que figura como a principal causa de morte materna no país. Objetivou-se caracterizar a assistência hospitalar às mulheres com diagnóstico de Síndrome Hipertensiva Gestacional. Trata-se de estudo quantitativo, transversal, retrospectivo com caráter epidemiológico realizado no período de março a novembro de 2009 com coleta em prontuários de mulheres que se internaram entre maio de 2008 e abril de 2009 na Maternidade Escola Assis Chateaubriand - MEAC com diagnóstico de SHG e posterior análise por meio do programa SPSS. O estudo recebeu aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da MEAC sob o número 046/09. As puérperas tinham entre 20 e 39 anos de idade (73,9%), entre 8 a 12 anos de estudo (55,0%) e solteiras (67,0%). Na admissão na MEAC a puérperas apresentaram Pressão Arterial superior a 160x100mmHg (51,9%), diagnóstico de pré-eclampsia grave (51,5%), pré-eclampsia leve (21,6%), eclampsia (5,9%), havendo associação de formas clínicas em 6,7% dos casos. Destas puérperas 88% fizeram uso de anti-hipertensivo injetáveis, 74,1% fizeram uso de sulfatoterapia, 85,7% realizaram a cardiotocografia, 72,2% realizaram a ultrassonografia, 84,3% realizaram Labstix, resultando 32,6% em proteinúria de 1 a 2 cruzes e 11,5% de resultados negativos.Conclui-se que o uso de anti-hipertensivos injetáveis e sulfatoterapia são os tratamentos de escolha e são instituídos na maioria dos casos de SHG como forma de prevenir complicações e tratar a doença hipertensiva e também que houve cobertura satisfatória de exames diagnósticos e de monitorização fetal auxiliando para a tomada de decisão.