Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

EFEITO DO TAMANHO DAS SEMENTES DE VIGNA UNGUICULATA NOS PARÂMETROS MORFOFISIOLÓGICOS DE PLANTAS EM CONDIÇÕES DE ESTRESSE SALINO.

Área: Ciências Biológicas II
Orientador: Dirce Fernandes de Melo
Autor Principal: Iara Reinaldo Coriolano
Co-Autores: José Pedro Pires Torquato
Khaterine Beatriz de Oliveira Santos
Camila Freitas Bezerra
Dirce Fernandes de Melo
Apresentação: Oral   Dia: 20  Hora: 08:20  Sala: 04  Local: Didático do CC - Bloco:951, Térreo
Identificação: 2.1.07.007
Resumo:
O feijão Vigna unguiculata (L.) Walp é uma cultura importante para região Nordeste cujas condições climáticas, elevadas temperaturas e baixos índices pluviométricos, associadas ao manejo inadequado da irrigação conduzem à salinização dos solos. Vigna unguiculata cv. pitíuba é uma cultivar identificada como mais tolerante ao estresse salino mas não se sabe se há correlação de tal tolerância com o tamanho das sementes. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do tamanho das sementes desse feijão nos parâmetros morfofisiológicos de plantas submetidas a condições de estresse salino. As sementes obtidas de 250 plantas foram separadas por peneiramento e selecionadas três tamanhos: 13, 15 e 17 MESH. As sementes foram germinadas em papel de filtro com solução de Hoogland em ausência (controle) e presença de 25 e 75 mM de NaCl. Plantas com 5, 6 e 7 dias após a germinação foram utilizadas para determinação dos seguintes parâmetros morfofisiológicos: tamanho das raízes, caule e maior eixo foliar, massa fresca, massa seca, relação raiz/parte aérea, teor de água e teor de Na+ e K+ solúvel. O percentual de água nos tecidos (raiz, caule e folhas) não depende linearmente do tamanho das sementes. As sementes tamanho 17 perfazem 24% do total de sementes produzidas e apresentaram os menores teores de Na+ e de K+ solúveis e produziram as maiores plantas com maiores massas secas em todas as condições analisadas. Tais plantas também apresentaram maior relação raiz/parte aérea demonstrando melhor aclimatação ao estresse salino. Nossos dados indicam que existe uma correlação entre tamanho das sementes e grau de tolerância ao estresse salino. As sementes tamanho 17 corresponderam a maior população das sementes produzidas e mostraram os melhores parâmetros de tolerância ao estresse salino. Agradecimentos ao CNPq pelo apoio dado através da bolsa de pesquisa que permitiu a realização do trabalho.