| Presenciamos na sociedade contemporânea a extensa produção de informação e de conhecimento num breve intervalo de tempo. No entanto, uma prática persiste, denominada de plágio, a ação de copiar as idéias de outros como se fossem suas. Assim, este estudo foi realizado com o intuito de verificar a compreensão do plágio no meio acadêmico e se este é ou já foi uma prática constante em seus trabalhos, além disso, quer identificar a principal razão associada à sua prática. Foi aplicado um questionário composto por questões objetivas e subjetivas a uma amostra aleatória, calculada para uma confiança de 95% e erro amostral igual a 0,05 na escala de proporção, de 219 alunos da área de educação, distribuídos proporcionalmente às matrículas no curso de Pedagogia, nos cursos de especialização em Psicopedagogia e em Docência no Ensino Superior, no curso de Mestrado e no curso de Doutorado em Educação Brasileira. A maioria da amostra possui uma boa concepção de plágio já que o definiu como a “apropriação indevida de uma produção intelectual de terceiros atribuindo-lhe autoria”. Somente 4 alunos (1,82%) definiram o plágio com a mesma definição da Lei de Direitos Autorais (LDA), 187 apresentaram definições muito próximas daquela da LDA (85,39%) e 28 (12,79%), não conseguiram definir o termo. 179 (81,74%) afirmam não praticá-lo. 200 (91,32%) sabem que é considerado crime na LDA. O maior índice de prática do Plágio é constatado na graduação e o menor no Doutorado. A principal razão da prática se refere à dificuldade de obter a referência bibliográfica de trabalhos publicados na internet. Os resultados são satisfatórios, uma vez que a maioria da amostra possui uma boa percepção de Plágio, e apesar de ser e/ou de ter sido exercido no meio acadêmico não é uma prática tão difundida nos cursos estudados. |