Resumos Aceitos pela PRPPG

III Encontro de Pesquisa

PAPEL DA ALFAFETOPROTEÍNA (AFP) NA DETECÇÃO DE CARCINOMA HEPATOCELULAR EM ESTÁGIO PRECOCE

Área: Ciências da Saúde
Orientador: Jose Huygens Parente Garcia
Autor Principal: Miller Barreto de Brito e Silva
Co-Autores: Aline Maria Araújo Martins
José Huygens Parente Garcia
José Telmo Valença Júnior
Apresentação: Oral   Dia: 21  Hora: 15:00  Sala: 17  Local: Física Bloco:924
Identificação: 2.2.03.040
Resumo:
Introdução: Nas duas últimas décadas, diversos estudos patológicos envolvendo carcinomas hepatocelulares (CHC) pequenos, com maior diâmetro de até 2cm, provaram que eles representam uma entidade com características histológicas diferentes dos CHCs clássicos. Um tecido neoplásico bem diferenciado é uma aspecto marcante desses tumores, tornando o seu diagnóstico muitas vezes um desafio para o patologista. Apesar da sua aparência bem diferenciada, essas pequenas lesões são capazes de desdiferenciarem-se e evoluírem para um CHC clássico em um curto período de tempo, o que torna a sua detecção precoce um fator-chave na sobrevida do paciente. Como o a ultra-sonografia abdominal pode não ser eficaz na detecção de tumores tão pequenos, a dosagem da alfa-fetoproteína (AFP) sérica surge como uma alternativa para realização de screening e detecção precoce nesses casos. Objetivos: Avaliar uma possível correlação entra a presença, tamanho e classificação histológica de CHCs pequenos, menores que 2 cm, e os níveis séricos de AFP encontrados em pacientes submetidos a transplante hepático no Hospital Universtário Walter Cantídio (HUWC). Metodologia: Todos os pacientes envolvidos no estudo foram submetidos a transplante hepático no período de 2005 a 2009, no HUWC. Aqueles com tumores hepáticos de até 2 cm de diâmetro, confirmado pela análise histopatológica do produto da hepatectomia, foram incluídos. Os dados clínicos foram coletados a partir dos prontuários dos pacientes, na Central de Transplante Hepático do Ceará. As informações foram analisadas com o software SPSS 18.0. Resultados: Não houve correlação bem estabelecida entre a presença e o número de CHCs pequenos e os níveis de AFP encontrados, indicando a baixa sensibilidade do método nesses casos. O subtipo histológico também não alterou a expressão deste marcador. Os maiores níveis de AFP foram detectados na associação com CHC maior que 2cm.