Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

EFEITO DAS CONDIÇÕES DE IMPREGNAÇÃO DE MEA NO ZEOLITO 13X SOBRE A ADSORÇÃO DE CO2

Área: Engenharias II
Orientador: Diana Cristina Silva de Azevedo
Autor Principal: Allyson Gomes Silveira de Sousa
Co-Autores: Diogo Pereira Bezerra
Rodrigo Silveira Vieira
Apresentação: Oral   Dia: 21  Hora: 15:20  Sala: 07  Local: Didático do CC - Bloco:951, 1º andar
Identificação: 2.1.15.002
Resumo:
As emissões de dióxido de carbono tem se constituído num grave problema ambiental, sendo praticamente consensual o seu papel determinante no agravamento do efeito estufa e, consequentemente, do aquecimento global. As maiores fontes emissoras deste gás são as usinas geradoras de energia, que lançam na atmosfera cerca de 9 Gton/ano. A remoção seletiva de dióxido de carbono emitido pelas usinas – seja em processos pré- ou pós-combustão – é necessária para estabilizar os niveis atmosféricos e tornar o combustível fóssel (do qual a economia mundial ainda depende fortemente) uma fonte energética mais limpa. A adsorção pode vir a ser uma alternativa promissora para a separação do CO2 dos demais gases industriais com o desenvolvimento de materiais adsorventes mais seletivos e com capacidade de adsorção significativa a temperaturas moderadas (e.g. 75ºC). Estudos de adsorção de CO2 em carbono ativado reportam valores de capacidade de adsorção de até 2,5 mmol/g a 1 bar e 25 ºC, enquanto o Zeolito 13X chega a 3,5 mmol/g nas mesmas condições. No entanto, a seletividade frente a outros gases (CH4, N2) é insuficiente e um pequeno aumento de temperatura provoca drástica diminuição da capacidade de retenção destes materiais. Em estudos recentes, tem-se proposto modificar adsorventes mediante a adição de aminas para elevar a seletividade e a capacidade de adsorção, principalmente em temperaturas próximas a 100 ºC. No presente trabalho, são avaliadas as características texturais e isotermas de adsorção de CO2 (a 25 e 75ºC) do zeolito 13X antes e após sua impregnação com MEA, partindo de soluções impregnantes em metanol entre 0,2 e 50% v/v. A concentração da solução impregnante e as condições de secagem/regeneração do material obtido influenciam fortemente as característica finais do material. Demonstrar-se-á também que a incorporação de monoetanolamina leva a retenção de CO2 por fisi e quimissorção.