Resumos Aceitos pela PRPPG

III Encontro de Pesquisa

EDUCAÇÃO PRISIONAL: UMA PRÁTICA EDUCATIVA A SE DESVELAR

Área: Ciências Humanas
Orientador: Wagner Bandeira Andriola
Autor Principal: Gerlan Oliveira da Silva
Co-Autores:
Apresentação: Oral   Dia: 20  Hora: 16:00  Sala: 15  Local: Física Bloco:924
Identificação: 2.2.05.076
Resumo:
A implementação de práticas educativas no interior de Unidades Penitenciárias pode desvelar novo horizonte para o encarcerado. Entretanto, observamos que esta realidade está aquém de um aprendizado satisfatório, diante dos problemas específicos encontrados. Observa-se a massa populacional presente nos presídios representa, na maioria, os “pobres” que são excluídos economicamente. Salienta-se que ao adentrar ao espaço prisional o interno passa a ser regido por leis e determinações prescritas de como agir e se portar no novo ambiente. A sua conduta será ornada de forma que o conduza a um bom comportamento, para assim, o moldar sociável. A reabilitação do homem aprisionado pode acontecer com a ajuda da escola durante a re-construção da cidadania. Para isto, faz-se notar que a escola deverá ter um direcionamento bem estruturado quanto ao papel que desempenhará, e quais os papéis dos educadores neste ambiente. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica com o intuito de fazer um resgate dos avanços que a população carcerária no Ceará apresenta, através da Educação de Jovens e Adultos (EJA) nas prisões. O Ministério da Justiça informa que de 1992 a 2004, a população carcerária no Brasil aumentou de 114 mil para 300 mil pessoas. No ano de 2007, dos 4,2 mil presidiários que realizaram a prova, 3, 182 mil receberam o diploma (São Paulo). Este número é 26% superior ao de 2006, quando 2,515 mil foram aprovados. O Ceará é o estado brasileiro com maior número de presos estudando. São 5.661 presidiários: 1.216 estão em 51 turmas de alfabetização e 4.445 em turmas de EJA em presídios dos municípios de Fortaleza, Aquiraz e Itaitinga. Ponderamos que somente a Educação não emergirá como prática a salvar essa conjuntura social tão difícil. Entretanto, através dela queremos transformar essa realidade prisional, a começar pela sala de aula. AgradeCIMENTO: ao CNPq pelo financiar desta pesquisa.