Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

PRODUTIVIDADE DE ARROZ EM FUNÇÃO DE COMPONENTES DE RENDIMENTO DE GRÃOS COM DIFERENTES DOSES E MANEJO DO NITROGÊNIO

Área: Ciências Agrárias
Orientador: Ismail Soares
Autor Principal: José Hildernando Bezerra Barreto
Co-Autores: José Aridiano Lima de Deus
José Arnaldo Farias Sales
Apresentação: Oral   Dia: 20  Hora: 08:00  Sala: 02  Local: Didático do CC - Bloco:951, Térreo
Identificação: 2.1.05.007
Resumo:
Vários são os motivos apontados para o baixo rendimento de grãos no cultivo do arroz, sendo nitrogênio (N) o nutriente que mais limita esse rendimento. Com isso objetivou-se avaliar a produtividade e os componentes de rendimentos de grãos do arroz de terras altas em função de doses e manejo do N. O experimento foi conduzido a campo no município de Iguatu-CE, em delineamento de blocos casualizados em parcela sub-subdividida com quatro repetições, composto por cinco cultivares (Curinga, Monarca, Pepita, Primavera e Sertaneja) na parcela, três manejo de N (100% na semeadura; 50% na semeadura e 50% no perfilhamento; 100% no perfilhamento) na subparcela e quatro doses de N (0, 50, 100 e 150 kg ha-1) na forma de sulfato de amônio, na sub-subparcela. A sub-subparcela constituiu-se de cinco fileiras de 6,0 m espaçadas 0,35 m, tendo como área útil as três fileiras centrais, eliminando-se 0,5 m nas extremidades. Na semeadura utilizou-se 80 sementes por metro linear. A produtividade foi determinada com grãos a 13% de umidade; o número de panículas m-2 pela contagem de panículas em um metro linear de umas das fileiras da área útil e extrapolado para m2; e o número de espiguetas cheias panícula-1 em 10 panículas colhidas aleatoriamente. A produtividade apresentou comportamento linear em função do número de panícula m-2, aumentando 41,7 kg ha-1 de grãos a cada panícula acrescida por m2, enquanto que a relação produtividade e número de espiguetas cheias panícula-1 a produtividade cresceu lineamente na razão de 70,7 kg ha-1 a cada aumento de uma espigueta panícula-1. O número de panícula por m2 variou dependendo do cultivar, da dose e manejo do N. A cultivar Primavera apresentou maior número de espiguetas cheias panícula-1. O número de panícula m-2 e o número de espiguetas cheias panícula-1 limitaram o rendimento de grãos.