| O risco de quedas é comum em pessoas que sofrem de doenças cardíacas isquêmicas. Estudos demonstram que as quedas representam um problema de saúde pública, pois compõem uma das maiores categorias de incidentes entre pacientes internados, e para a enfermagem o Risco de quedas representa um dos diagnósticos que direcionam o cuidado. O estudo tem por objetivo identificar fatores de risco para quedas propostos pela NANDA-I em pacientes internados. Estudo descritivo e transversal no qual foram investigadas variáveis relacionadas ao diagnóstico de enfermagem Risco de quedas. A pesquisa foi desenvolvida em agosto de 2010, em hospital de referência no atendimento especializado a doenças cardíacas, vinculado à rede pública de saúde da cidade de Fortaleza/CE. A amostra foi constituída por 14 pacientes acometidos por doença isquêmica do coração. A coleta de dados ocorreu mediante aplicação de um check-list, contendo os fatores de risco do referido diagnóstico e dados provenientes do exame físico. Os resultados demonstraram que pacientes avaliados apresentaram elevada probabilidade de quedas, uma vez que foram identificados os fatores de risco: doenças vasculares (64%), idade acima de 65 anos (50%), acuidade visual diminuída (42%), falta de sono (35%), mobilidade física prejudicada (28%) e dificuldade na marcha (21%). Em contrapartida, outros fatores de risco apresentaram menores índices: uso de álcool (14%), problemas nos pés (14%), vertigens ao estender o pescoço (14%), vertigens ao virar o pescoço (14%), anemia (7%), artrite (7%), neuropatia (7%), incontinência urinária (7 %) e equilíbrio prejudicado (7 %). Constatou-se que os pacientes incluídos no estudo estão vulneráveis às quedas por apresentarem condicionantes físicos e biológicos, que devem ser considerados pelo enfermeiro no planejamento da assistência de forma a antever ou minimizar a ocorrência de quedas. Agradecimento: CNPq |