Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS PRODUZIDOS NAS DEPENDÊNCIAS DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS DO MAR, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Área: Ecologia
Orientador: Danielle Sequeira Garcez
Autor Principal: Thaysa Portela de Carvalho
Co-Autores:
Apresentação: Oral   Dia: 20  Hora: 14:20  Sala: 04  Local: Didático do CC - Bloco:951, Térreo
Identificação: 2.1.10.007
Resumo:
Desde a Revolução Industrial o homem entrou na era dos descartáveis; a vida útil dos produtos torna-se cada vez menor enquanto o volume e diversidade dos resíduos é cada vez maior. O fim do lixo não é a lixeira. Para onde vai o lixo da Universidade? E qual o papel desta no gerenciamento de resíduos produzidos em suas dependências? A questão do lixo produzido na Universidade deve ser discutida. Resíduos gerados diariamente tornam-se um problema, pois não há políticas de gerenciamento e, assim, cada laboratório torna-se responsável em descartar o que produz. Este estudo consistiu na aplicação de 13 questionários em junho/2010 em laboratórios do Labomar, a fim de caracterizar a atual situação do lixo na Instituição, propondo encaminhamentos. Pelas entrevistas, 54% dos laboratórios separam lixo seco e úmido, cujo recolhimento é diário em apenas 23%; 69% declararam não utilizar ou evitar uso de copos descartáveis. A produção semanal de lixo foi estimada em 226Kg de resíduos sólidos (papéis, papel alumínio, luvas, vidrarias, plásticos, lâminas, areia e resíduos orgânicos) e 327,5L de resíduos líquidos (água do mar e químicos). 85% apontaram risco de contaminação por resíduos no lixo comum. Conhecer a quantidade e qualidade de lixo é importante para destinar um fim ambientalmente seguro e diminuir custos com separação e reaproveitamento dos resíduos. A concientização das pessoas também é fundamental para evitar desperdícios. É um grande desafio mudar hábitos e rotinas que nos tornam acomodados quando se trata de lixo, mas o levantamento das informações pode servir de base para nortear futuras ações no tratamento de resíduos com a merecida cautela. Ainda mais quando se trata do que é produzido dentro de uma Instituição de Ensino, Pesquisa e Extensão, a qual deve ser exemplo de atitudes ambientalmente corretas e políticas de biossegurança, para os profissionais que forma e sociedade em geral.