Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

MOBILIZAÇÃO DE FORMAS NITROGENADAS PARA AS FOLHAS DE PLÂNTULAS DE CAJUEIRO INDUZIDA POR TEMPERATURA ELEVADA

Área: Ciências Biológicas II
Orientador: Joaquim Albenisio Gomes da Silveira
Autor Principal: Jamille Santos da Silva
Co-Autores: Cristina Silva de Lima
Sérgio Luiz Ferreira da Silva
Joaquim Albenísio Gomes da Silveira
Apresentação: Oral   Dia: 20  Hora: 16:40  Sala: 03  Local: Didático do CC - Bloco:951, Térreo
Identificação: 2.1.07.006
Resumo:
O estresse térmico causa uma série de alterações morfofisiológicas e bioquímicas nas plantas que afeta intensamente a produtividade vegetal. O objetivo deste trabalho foi avaliar como a temperatura elevada em plantas de cajueiro pode influenciar a remobilização de compostos nitrogenados a partir de raízes para a síntese de proteínas de proteínas nas folhas. Plântulas de cajueiro foram crescidas em vermiculita e submetidas aos tratamentos de 27 °C (controle) e 42 °C em câmara de crescimento (fitotron) sob condições controladas de luminosidade (500 µmol.m-2.s-1) e umidade relativa (70±5%) por 12 h. Em seguida, as plântulas submetidas ao calor retornaram ao nível controle (recuperação) por 12 horas. As concentrações de NO3- e NH4+ em folhas expostas a 42°C por 12 h, foram aumentadas enquanto que no tecido radicular a concentração de NH4 + foi diminuída e a concentração de NO3- manteve-se inalterada. O conteúdo de proteínas solúveis em folhas das plântulas expostas a 42 °C foi elevado cerca de 60%, enquanto no tecido radicular houve um decréscimo de 49%, comparado ao controle. O conteúdo de aminoácidos livres totais em folhas aumentou ligeiramente ao passo que em raízes ele aumentou 118%. A resposta de prolina foi semelhante à de aminoácidos totais. A atividade de RN nas folhas foi intensamente diminuída pelo calor. A temperatura elevada exerce um efeito modulador na remobilização de aminoácidos a partir da degradação de proteínas solúveis nas raízes, servindo como precursores para a síntese de proteínas nas folhas. Outros estudos em paralelo com cajueiro, utilizando a abordagem proteômica, sugerem que o calor favorece a indução na expressão de proteínas de proteção contra o estresse térmico.