| A mortalidade de mulheres em idade fértil é hoje um motivo de grande preocupação para a saúde publica no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde as estratégias adotadas para o levantamento de dados relativos aos óbitos dessa população especificamente, visam melhorar a qualidade dos registros, fortalecer os setores de vigilância epidemiológica e implantar comitês de morte materna. Objetivou-se avaliar os índices de mortalidade de mulheres em idade fértil em um hospital de emergência de Fortaleza. Estudo descritivo retrospectivo, quantitativo, dos óbitos de mulheres em idade fértil ocorridos em um hospital publico de Fortaleza de referencia em emergência. A amostra foi composta pelos registros de óbitos de mulheres ocorridos de 2005 a 2009. Os dados foram coletados a partir dos registros do serviço e apresentados sob a forma de tabelas padronizadas. No período do estudo ocorreram 670 óbitos de mulheres em idade fértil, sendo que 53,9% dos casos são precedentes da capital e 46,1% são provenientes do interior do estado, encontramos que a faixa etária mais atingida é de 40 a 49 anos com 35,9%, seguida pelos casos na faixa entre 30 a 39 27,1. Os fatores desencadeantes do óbitos foram por acidente de transito e acidente vascular encefálico com 28,9% e 24,5% respectivamente. Observamos que 28% dos óbitos ocorrem nas primeiras 24 horas de admissão hospitalar, 27% 181 das mortes ocorreram entre o primeiro e o segundo dia de internação, enquanto 24,9% foram a óbito do 3ª ao 7ª dias de hospitalização. É evidente a importância da investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil para que as estratégias pretendidas pela organização mundial de saúde sejam realmente alcançadas. Percebe-se então, que muito temos a contribuir, para que as estratégias de promoção, prevenção e controle das doenças que causam óbitos em mulheres em idade fétil sejam melhor focalizadas e aplicadas a fim de reduzir os números que aqui estão. |