| A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica cronologicamente como idoso, pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento. Ela subdivide a idade adulta em quatro estágios: Meia – idade, idoso, ancião e velhice extrema, considerando apenas o aspecto cronológico da idade do indivíduo. Considerando que nas representações sociais o senso comum associa a velhice à doença, logo o binômio tem conotação negativa indicando má qualidade de vida, o trabalho teve como objetivo, através de um levantamento bibliográfico, verificar o estado da arte na produção do conhecimento sobre o binômio velhice/qualidade de vida. Tomou-se como referencial teórico a obra de Paulo Freire “Pedagogia da Autonomia”. Através do “site” de pesquisa Google acadêmico, foram identificadas 5610 obras sobre o tema envolvendo livros e artigos, analisaram-se 100 dessas obras publicadas nos últimos 20 anos. Nos trabalhos mais antigos se dava uma maior ênfase às perdas e limitações associadas à velhice, enquanto que nas obras mais recentes considera-se o potencial desenvolvimento inerente à maturidade, podendo-se verificar uma gama de metodologias educacionais voltadas para a melhoria da qualidade de vida do idoso. Conclui-se que a educação para a terceira idade se constitui em um dos desafios para a sociedade brasileira face ao significativo contingente de idosos existentes atualmente, apresenta-se como uma resposta inovadora às demandas sociais verificadas. Através da educação formal ou da não formal voltada para o idoso, pode-se garantir a participação socialmente útil deste, ou seja, uma educação que considere as diversidades, as diferenças e que as encare como uma riqueza, bem como uma educação do desejo, da imaginação, do estímulo, da pulsão de vida. |