Resumos Aceitos pela PRPPG

III Encontro de Pesquisa

ANÁLISE IN VITRO DO EFEITO EROSIVO DE SUCOS DE LARANJA NATURAIS E COMERCIALIZADOS EM ESMALTE HUMANO

Área: Ciências da Saúde
Orientador: Lidiany Karla Azevedo Rodrigues
Autor Principal: Gabriela Costa Parente
Co-Autores: Francisco Felipe Carvalho da Silva
Mary Anne Sampaio de Melo
Vanara Florêncio Passos
Juliana Paiva Marques Lima
Lidiany Karla Azevedo Rodrigues
Apresentação: Oral   Dia: 21  Hora: 16:20  Sala: 17  Local: Física Bloco:924
Identificação: 2.2.03.026
Resumo:
A crescente disponibilidade e consumo de suco de laranja tem sido acompanhada por uma crescente preocupação com o potencial erosivo relacionado ao seu consumo. No entanto, estudos que abordam o potencial erosivo de sucos frescos com o de sucos industrializados são escassos. Dessa forma, este estudo objetivou avaliar o potencial erosivo dos sucos de laranja frescos e processados sobre esmalte dentário humano. Blocos de esmalte foram aleatoriamente divididos em seis grupos (n=10), nos quais quatro foram tratados com sucos processados e os outros dois grupos tratados com sucos de laranja natural, obtidos a partir das espécies de laranja (Citrus sinensis), variedades pêra e lima. O pH e a titrabilidade ácida dos sucos tambem foram determinadas. A área central dos blocos foi submetida à formação prévia de película adquirida a partir de saliva humana, durante 24 horas. Ciclos erosivos foram realizados por imersões diárias nos sucos durante 20 minutos durante cinco dias. Durante os intervalos, as amostras ficaram imersas em saliva artificial. As alterações foram avaliadas pela análise de microdureza superficial e perfilometria mecânica. ANOVA e teste de Tukey foram usados para comparar o percentual de perda de dureza superficial e desgaste do esmalte. A determinação do pH e a titulação dos sucos foram, respectivamente, 3,66-3,75 e 2000-3300 µL de NaOH 1N para os sucos processados e, 3,55-5,98 e 100-2000µL de NaOH 1N para os sucos naturais. Um potencial erosivo semelhante foi encontrado para todos os grupos, exceto o de laranja variante Lima (p <0,05), que mostrou ser pouco ácido e incapaz de promover alterações significantes no esmalte. Dessa forma, pode-se concluir que os sucos de laranja processados e frescos são capazes de levar a erosão dental não apresentando diferença entre elas, excetuando-se a variedade Lima, e suas características de pH e acidez titulável devem ser considerados significativos para essa condição.