Por ser um processo progressivo e dinâmico, o envelhecimento acarreta inúmeras mudanças para o indivíduo, com redução de sua capacidade adaptativa. Corroborando com isso, grande parte dos idosos apresenta agravos crônicos à saúde, entre eles, o acidente vascular encefálico (AVE), que contribuem para sua limitação funcional. O objetivo foi avaliar a condição de equilíbrio e marcha de idosos acometidos por AVE. Estudo exploratório-descritivo, com análise quantitativa, realizado em uma associação beneficente de reabilitação, na cidade de Fortaleza, Ceará. Dados coletados por fonte primária, de janeiro a março de 2010, com idosos (maiores de 60 anos) que tiveram pelo menos um episódio de AVE comprovado por diagnóstico médico, cadastrados na associação. Foram respeitados os aspectos éticos da pesquisa com seres humanos. Além de entrevista, foi utilizada a escala de Equilíbrio e Marcha de Tinetti. Dados organizados no Excel com posterior análise descritiva. Participaram 37 indivíduos: 20 (54,1%) do sexo feminino, média de 70,6 anos; 18 (48,6%) participantes viviam com companheiro; média de 5,2 anos de estudo e 100% aposentados. Os escores do teste de Tinetti permitiram identificar que 16 (43,3%) participantes apresentaram alteração e escore total com média de 19,4 pontos. Em análise separada, na escala de equilíbrio encontrou-se média de 11,94 pontos, enquanto pela de marcha obteve-se uma média de 7,86 pontos. Nenhum participante do presente estudo atingiu o total de pontos da escala de equilíbrio, portanto, todos apresentaram algum grau de prejuízo no equilíbrio. Quando analisadas as dificuldades na marcha, 78,4% apresentaram algum tipo de dificuldade ou limitação para locomoção. Manter o equilíbrio e o controle postural é importante para o desempenho adequado das tarefas de vida diária, uma vez que, o comprometimento de ambos torna o idoso mais propensos a quedas e suas conseqüências. Agradecimentos: CNPQ |