| Com a reestruturação do setor elétrico surgem novos paradigmas e conceitos no segmento da geração de energia elétrica com a inclusão da geração distribuída (GD). A GD compreende tecnologias de geração de eletricidade de escala reduzida, na faixa de 3 kW a 30 MW, situadas próximas ao usuário para fornecer uma alternativa ou melhoria ao tradicional sistema de energia elétrica centralizado. Com ênfase na utilização de fontes renováveis de energia, as GDs proporcionam a redução no crescimento das fontes convencionais poluentes de geração, e as apreensões com o meio ambiente têm levado ao estudo de uma maior integração de GDs ao sistema elétrico. As GDs podem operar em modo isolado ou conectadas à rede elétrica, e qualquer que seja o modo de operação é necessário o desenvolvimento de sistemas de controle de produção destas unidades. A fim de obter representatividade e competitividade no mercado de energia, as múltiplas unidades de geração distribuída são agregadas coletivamente, sendo assim denominadas de Planta Virtual de Geração (PVG). As PVGs inovam e trazem benefícios para todas as áreas do sistema elétrico. Os proprietários das GDs que formam as PVGs têm a ampliação da flexibilidade do seu sistema com a diversidade de tecnologias de geração, a redução dos riscos financeiros com a agregação de GDs e melhor capacidade de negociação. As vantagens para o operador do sistema de distribuição e transmissão são: melhor aproveitamento da flexibilidade da PVG para gerenciamento da rede elétrica, melhor coordenação entre transmissão e distribuição e redução da complexidade de operação causada pelo aumento das fontes intermitentes na geração. Para o meio ambiente, as PVGs baseadas em fontes renováveis contribuem para a redução de emissão do CO2. Este relatório trata de estratégias de controle da produção de um conjunto de unidades de GDs ligadas à rede de distrição de energia elétrica. |