Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

CANDIDA TROPICALIS UMA LEVEDURA EMERGENTE NO CEARÁ

Área: Câmara de Saúde e Biológicas - Interdisciplinar
Orientador: Everardo Albuquerque Menezes
Autor Principal: Samia Sousa de Queiroz
Co-Autores: Francisco Afrânio Cunha
José Gadelha Lima Neto
Maria da Conceição dos Santos Oliveira Cunha
Ligya Guimarães Capelo
Barbara Helena de Lima Bráz
Apresentação: Oral   Dia: 21  Hora: 14:40  Sala: 11  Local: Didático do CC - Bloco:951, 1º andar
Identificação: 2.1.28.001
Resumo:
A infecção por C. tropicalis esse agente pode ocorrer em pacientes de todas as idades, mas acomete pacientes adultos e idosos com maior preferencialmente. Casuísticas do Brasil confirmam que as três espécies mais isoladas de urina em pacientes hospitalizados são: Candida albicans, Candida tropicalis e Candida glabrata. O objetivo desse estudo foi isolar e identificar a partir de amostras biológicas cepas de C. tropicalis por métodos fenotípicos e moleculares e avaliar a susceptibilidade dessas cepas ao fluconazol e à anfotericina B pelo método de disco difusão. Foram avaliadas 40 cepas de C. tropicalis isoladas de amostras de urina, sangue, ponta de cateter, escarro, orofaringe. As amostras foram provenientes de diversos centros de saúde do estado do Ceará. As cepas foram transportadas para o Laboratório de Microbiologia de Leveduras da Universidade Federal do Ceará (LML?UFC) e inoculadas em ágar batata dextrose e incubadas a 35ºC por 24/48 h. A identificação das cepas ocorreu em meio cromógeno ágar Hicrome Candida® (Mumbai-Índia), a confirmação das identificações das cepas foi realizada com o teste do microcultivo em ágar arroz com tween 80 e por biologia molecular. O teste de sensibilidade ao fluconazol foi realizado por disco difusão em meio Mueller-Hinton acrescido de 2% de glicose e azul de metileno. Foram utilizados discos de fluconazol produzidos no nosso laboratório e como controles foram utilizadas as cepas ATCC 10231 e 14053 e C. parapsilosis 22019. Todas as cepas de C. tropicalis foram sensíveis ao fluconazol e a anfotericina B. A resistência ao fluconazol ainda é raro entre cepas de C. tropicalis, mas deve ser monitorado. A resistência a anfotericina B não foi detectada. A identificação de leveduras a nível de espécie é importante para a elucidação da cadeia epidemiológica e deve ser uma rotina incorporada aos Laboratórios de Análises Clínicas.