O presente trabalho tem como objetivo analisar a forma com a qual a mídia lida com o corpo, cada vez mais explorado, por vivermos numa sociedade onde cada vez mais o que importa é a imagem, o externo, aquilo que aparenta. E isso é o que define nossa identidade, cada vez mais construída pelos valores que são mostrados na mídia, valores dominantes que imperam na sociedade. Utilizei livros, internet e a própria televisão como fonte de pesquisa.
A mídia atua mostrando o imaginário do corpo perfeito, um arquétipo de corpo. Vou mostrar também a influência do vestuário no resultado final da imagem do corpo e atuando como articulador de significantes. Em outras palavras, a publicidade se apropria de elementos do imaginário cultural tradicional em torno do corpo e da sexualidade para moldar imagens corporais desejáveis, que antes de serem exibidas, já foram aceitas.
O corpo é uma forma de representação e expressão cultural, é produto do meio em que se está inserido. Logo, conclui-se que ele é utilizado e explorado principalmente pela mídia para vender produtos, e isso faz com que crie bitipos ideais de corpo, que criam certa coerção na sociedade a seguir aqueles padrões. Isso cria, inclusive, o risco de que, se você não se submeter e não se enquadrar naqueles padrões, você ser considerado um “corpo estranho” e não ser aceito. Esse “corpo estranho” seria o que é conceituado de “feio”, aquele que repugna nossa visão natural; e o corpo dentro dos padrões o chamado “belo”, o que é agradável aos nossos olhos. |