Com o objetivo de se avaliar a distribuição vertical do ataque do ácaro-vermelho, Tetranychus sp., em algodoeiro, Gossypium hirsutum, e uma metodologia para escala de notas associada ao ataque do artrópodo-praga, realizou-se um experimento na Horta Didática, no Campus do Pici, da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, durante os meses de maio a agosto de 2009. O experimento foi instalado em 22 de maio de 2009, em canteiro, com plantas da cultivar CNPA-2H. Aos 81 dias do plantio foram feitas avaliações em 16 plantas (repetições), nas quais eram observadas as folhas da 1ª a 8ª (Tratamentos), em cada planta, obedecendo-se a ordem, do terço superior para o inferior. Cada planta era avaliada por três avaliadores A, B e C, conforme uma escala de notas que variava de 0 a 4, sendo “0” – folhas sem sintomas, “1” – folhas com início de pontuações brancas, “2” – folhas com pontuações brancas generalizadas, “3” – início de necrose, e, “4” – folhas com necrose generalizada. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial, em que o fator 1 foi “avaliadores” e o fator 2 “folhas”. Verificou-se, pelos resultados, que não houve diferença estatisticamente significativa entre os avaliadores, o que se pode concluir que a metodologia pode ser empregada para o uso de escalas de notas para avaliação do dano causado pelo ácaro-vermelho Tetranychus sp., sendo a maior incidência a partir da 4ª folha do algodoeiro, não apresentando diferença estatisticamente significativa, podendo esta folha, sendo a segunda mais alta, ser adotada como unidade amostral no manejo integrado do ácaro-vermelho-do-algodoeiro. |