Resumos Aceitos pela PRPPG

III Encontro de Pesquisa

FATORES DE RISCO PARA QUEDAS EM IDOSOS: ANÁLISE EM GRUPO ESPECÍFICO

Área: Ciências da Saúde
Orientador: Thelma Leite de Araujo
Autor Principal: Mabelly Barbosa Lopes Ramos
Co-Autores: Alice Gabrielle de Sousa Costa
Flávia Paula Magalhães Monteiro
Telma Alteniza Leandro
Gabrielle Fávaro Holanda
Huana Carolina Cândido Morais
Apresentação: Oral   Dia: 21  Hora: 08:00  Sala: 17  Local: Física Bloco:924
Identificação: 2.2.03.033
Resumo:
No Brasil, cerca de 30% da população idosa sofre quedas ao menos uma vez por ano. Assim, nota-se a necessidade dos profissionais de saúde conhecerem os fatores de risco associados às quedas no intuito de elaborar estratégias de prevenção e diminuir sua incidência. O objetivo foi identificar fatores de risco intrínsecos e extrínsecos para quedas em um grupo específico de idosos. Estudo transversal e descritivo, desenvolvido com idosos cadastrados em um Centro de Assistência Social em Fortaleza, Ceará, entre janeiro e março de 2010. Dados obtidos em entrevista com os idosos abordando variáveis sobre características sociodemográficas, condições intrínsecas de saúde e fatores ambientais de risco para quedas. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Ceará, número 314/09. Participaram 41 idosos, 11 homens e 30 mulheres, idade média 71,5 (± 5,82) anos e média de 3,36 (± 3,25) anos estudados. Maioria aposentada (87,8%), com companheiro(a) (51,2%) e renda familiar entre um e dois salários mínimos (65,9%). A maior parte tinha ao menos uma doença/problema de saúde (90,24%), sendo hipertensão arterial (56,1%), insônia (41,5%), diabetes (31,7%) e osteoporose (31,7%) as mais citadas. A maioria (68,3%) fazia uso de óculos e não usava aparelho auditivo (97,6). Grande parte (63,4%) usava medicamentos diários prescritos por médico, sendo os anti-hipertensivos (73,1%) e os hipoglicemiantes (26,8%) os mais citados. Parte dos idosos residiam em ambiente com excesso de móveis (9,8%), mal iluminados (17,1%), com muitos tapetes (14,6%), tinham quarto não familiar (2,4%), ausência de materiais antiderrapantes no banheiro (46,3%) e no box do chuveiro (48,8%). Alguns fatores de risco para quedas encontrados neste estudo não podem ser excluídos do cotidiano, no entanto a maioria é passível de controle. Ações educativas devem levar em conta os resultados apresentado. Agradecimento: CNPq.