Resumos Aceitos pela PRPPG

XXIX Encontro de Iniciação Científica

ATIVIDADE INSETICIDA DE ALBIZIA LEBBECK CONTRA FORMAS IMATURAS DE AEDES AEGYPTI

Área: Ciências Biológicas I
Orientador: Ana de Fatima Fontenele Urano Carvalho
Autor Principal: Sarah Sant Anna Maranhão
Co-Autores: Priscilas Caracas Vieira de Sousa
Glauber Pacelli Gomes de Lima
Terezinha Maria de Souza
Davi Felipe Farias
Apresentação: Oral   Dia: 20  Hora: 15:20  Sala: 02  Local: Didático do CC - Bloco:951, Térreo
Identificação: 2.1.06.013
Resumo:
Há alguns anos, a dengue vem firmando-se como um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil. Na busca por controle alternativo ao usual controle químico do vetor, o mosquito Aedes aegypti, muitas pesquisas têm focado em descobrir novas substâncias inseticidas de origem vegetal. Este trabalho objetivou avaliar a toxicidade do extrato etanólico de sementes de Albizia lebbeck, uma árvore abundante na caatinga cearense popularmente conhecida como timbaúba, contra estágios de vida imaturos de Ae. aegypti e de náuplios de Artemia sp. O extrato etanólico bruto (EEB) foi obtido a partir da extração da farinha da semente com etanol 95% na proporção 1:3 p/v e concentrado por rotaevaporação. Os ensaios foram realizados com diluições do EEB em triplicata contra larvas e pupas, e em quadruplicata contra ovos, a partir de uma concentração inicial de 1000 ?g.mL-1. O ensaio de toxicidade contra Artemia sp. foi realizado utilizando-se 10 náuplios em 5 mL de diluições da solução inicial, em triplicata. O extrato não apresentou atividade significativa contra ovos e larvas de 3º estádio (> 1000 ?g.mL-1). A atividade contra pupas mostrou-se promissora, com valor de CL50 13,74 ± 0,50 ?g.mL-1. O ensaio contra Artemia sp. mostrou que o EEB possui alta toxicidade (CL50 185,74 ± 23,59 ?g.mL-1) para organismos não-alvo. Testes fitoquímicos indicaram a presença de esteróides livres e triterpenóides. Tais resultados revelaram que a semente de A. lebbeck é uma promissora fonte de moléculas bioativas com potente atividade contra o estágio pupal de Ae. aegypti. Entretanto, novos estudos são necessários para elucidar o mecanismo de ação e outras atividades biológicas em potencial. (Agradecimentos a MS/CNPq/FUNCAP).