Diversos fatores influenciam na qualidade das restaurações de resina composta, dentre eles, a ativação da polimerização. Em restaurações mal sucedidas a polimerização deficiente compromete a estética, causa manchamento e infiltração além da perda das propriedades físico-químicas. O trabalho tem por objetivo avaliar in vitro o grau de conversão (GC) da resina composta Filtek Z 350 (3M ESPE), A3, com aparelho do tipo LED (Eliphar FreeLight 2 – 3M ESPE), utilizando 2 protocolos: Convencional (C): 1000mW/cm²- 20 s e Exponencial (E): de 0 a 1000mW/cm² em 5 s e 1000mW/cm² -5 s. O GC foi obtido indiretamente pelo teste de microdureza Knoop (MK). Um total de 10 espécimes foram confeccionados empregando-se uma matriz metálica, bipartida, com orifício central de 2,5mm de profundidade e 5mm de diâmetro. Os espécimes (n=5) foram armazenados a seco, ao abrigo da luz, à temperatura ambiente por 24 h e 7 dias. A MK foi realizada com carga de 10 gf por 10 s nos dois períodos imediato e 7 dias após o armazenamento. Cinco indentações foram feitas nas superfícies de topo e base de cada espécime. Os resultados foram submetidos a ANOVA a dois critérios e ao teste Student-Newman-Keuls, (?=5%). Houve diferença estatisticamente significante entre os protocolos na análise do topo e base independente do protocolo de fotoativação. O protocolo C apresentou maiores valores de dureza na superfície de topo após 24h. Entretanto, após 7 dias, não houve diferença estatisticamente significante entre as superfícies de topo dos protocolos C e E. Com base nos resultados, conclui-se que a modulação da fotoativação não apresenta vantagens em relação ao protocolo convencional quando o LED é empregado. |