A adaptabilidade em bancos de dados é definida como a capacidade dos sistemas de gerenciamento de bancos de dados (SGBDs) de tomar decisões incrementais de afinação (tuning) dos componentes dos bancos sem prejuízo à capacidade de responder consultas, embasado em características como atributos acessados, dados recuperados, consultas executada, entre outros. A adaptabilidade pode ser aplicada em vários componentes dos bancos de dados, como no armazenamento, onde os dados podem ser organizados de forma a maximizar a utilidade de dados recuperados em hierarquias superiores de memória; índices, que podem ser construídos incrementalmente e sob demanda, sem interrupção do serviço dos bancos de dados para a sua construção; entre outros componentes. Neste projeto, foram realizados estudos sobre as técnicas adaptativas presentes na literatura, dando ênfase nas técnicas que abordam os índices adaptativos. Em especial, duas técnicas principais foram estudadas: Database Cracking[1] e Adaptive Merging[2]. Em trabalhos futuros, esperamos propor uma nova técnica ou alguma modificação que melhora o estado atual da arte nesta área.
[1] Idreos, S., Kersten, M. L., and Manegold, S. (2007). Database cracking. InCIDR 2007,Third Biennial Conference on Innovative Data Systems Research, Asilomar, CA, USA,January 7-10, 2007, Online Proceedings, pages 68–78.
[2] Graefe, G. and Kuno, H. A. (2010). Self-selecting, self-tuning, incrementally optimi-zed indexes. InEDBT 2010, 13th International Conference on Extending DatabaseTechnology, Lausanne, Switzerland, March 22 26, 2010, Proceedings, pages 371–381. |