Resumos Aceitos

XXXVI Encontro de Iniciação Científica

CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE INCUBADORAS ARTIFICIAIS PARA ECLOSÃO DE OVOS DE TILÁPIA DO NILO UTILIZANDO MATERIAIS REAPROVEITADOS

Codificação: 1.01.35.013
Área: Zootecnia, Recursos Pesqueiros
Orientador: Oscar Pacheco Passos Neto
Autor Principal: FERNANDO PABLO SILVA OLIVEIRA
Co-Autores: Matheus de Lavor Feitosa
Vilany Vieira Soares de Menezes
Pedro Anderson de Paiva dos Santos
Apresentação: Pôster   Dia: 10   Hora: 14h   Painel: PD.11   Local: ICA
Identificação: 1.01.35.013
Resumo:
Incubadoras para ovos de peixes dulcícolas proporcionam condições controladas para a eclosão de larvas, obtendo-se melhores taxas de eclosão. Materiais reaproveitáveis, como garrafas PET, são de fácil obtenção e de baixo custo. A tilápia do Nilo(Oreochromis niloticus) está entre os peixes mais cultivados no mundo, com um fácil manejo de sua reprodução e obtenção de ovos. O objetivo do trabalho é descrever as etapas de construção de um sistema de incubadoras artificiais para ovos de tilápia do Nilo utilizando material reaproveitados(madeira de paletes e garrafa PET), assim como seu funcionamento. O sistema foi montado na Estação de Aquicultura Professor Doutor Raimundo Saraiva da Costa, do Departamento de Engenharia de Pesca, do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal do Ceará(DEP/CCA/UFC) no período de janeiro a março de 2017. Para o correto dimensionamento das estruturas componentes do sistema, um projeto digital foi inicialmente elaborado. O sistema de incubadoras foi construído a partir da reutilização de seis garrafas PET de 2 L com formato cilindro-cônica, de madeiras de paletes e de uma mesa de madeira já existente. As madeiras de paletes e a mesa constituem uma bancada sólida sobre a qual são dispostas as seis incubadoras. Para a elaboração das incubadoras, as garrafas tiveram suas bases removidas, sendo posicionadas na bancada com o gargalo para baixo e a abertura voltada para cima. O funcionamento consiste no bombeamento da água a partir de um tanque de 100 L através de canos de 25 mm que desembocam no fundo das incubadoras promovendo um fluxo de água ascendente. A partir das incubadoras, a água é coletada por uma tubulação de 100 mm, transportada para uma bandeja da qual retorna para o tanque inicial. Após a eclosão, as larvas deixam as incubadoras e são coletadas nesta bandeja. O sistema se mostrou eficiente, contudo ajustes ainda precisam ser feitos uma vez que as taxas de eclosão têm apresentado grande variação, de aproximadamente 50 a 85%.