Objetivou-se avaliar o comportamento fisiológico do capim-massai manejado de duas formas distintas. O experimento foi conduzido no período chuvoso de 2018, em uma área de capim-massai (Megathyrsus maximus cv. Massai) pertencente ao Núcleo de Ensino e Estudos em Forragicultura da Universidade Federal do Ceará – NEEF/UFC. O piquete possuía aproximadamente 185 m² e era pastejado por ovinos da raça Morada Nova. Os tratamentos consistiram de uma Interceptação de luz (IL) de 85% e dois índices de área foliar residual (IAFr) 0,8 e 1,8. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com 4 repetições. As variáveis analisadas foram: taxa de transpiração foliar (E, mmol m- 2 s-1); taxa fotossintética (A, µmol m-2 s-1); taxa de condutância estomática (gs, mol m-2 s-1), concentração interna de dióxido de carbono (Ci, ppm), temperatura da folha (T° Folha, °C) e índice SPAD. Para se realizar as leituras foram usados dois equipamentos: Analisador de trocas gasosas por infravermelho (IRGA) modelo LC-Pro-SD e clorofilômetro modelo SPAD-502. As medidas foram tomadas na última folha recém-expandida da gramínea. Foi realizada análise de variância pelo teste “F” e teste de comparação de médias (Tukey, P<0,05). O programa utilizado foi o Sisvar versão 5.6. As variáveis A, E, gs, Ci e SPAD não apresentaram diferença, sendo observadas as médias 17,66 + 2,17, 2,22 + 0,02, 0,25 + 0,06, 201,83 + 20,99 e 30,91 + 2,24, respectivamente. No entanto foi observada diferença para a variável T° Folha, com valores de 30,83 e 33,67 ºC para os IAFrs de 0,8 e 1,8, respectivamente. Possivelmente como o equipamento utilizado para quantificar as variáveis fisiológicas realiza leituras pontuais na folha e também devido à ocorrência um veranico entre as mensurações nos diferentes tratamentos, houve uma variação nas respostas que reduziu a precisão experimental. A expectativa é elevar tal precisão com a continuidade dos ciclos de pastejo, que ainda estão sendo avaliados. Agradecimento: CNPQ. |