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As pastagens nativas são de suma importância para a produção animal no semiárido brasileiro. Tendo em vista as variações climáticas e a susceptibilidade desse ecossistema estudos de manipulações e manejo da vegetação da caatinga são essenciais para que se tenham níveis adequados de produção animal, sem perdas da biodiversidade e do potencial produtivo. Objetivou-se avaliar a produção de biomassa herbácea em caatinga raleada em faixa e conservada durante a época chuvosa com delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x5 (2 manejos da vegetação e 5 meses de avaliação durante a época chuvosa). Foram coletadas mensalmente amostras do estrato herbáceo ainda verde em caatinga raleada em faixa e caatinga conservada, localizadas na Embrapa Caprinos e Ovinos, no município de Sobral, Ceará. As amostras foram coletadas, utilizando-se molduras de ferro de 0,25 m x 1 m (0,25 m²), sendo levadas em seguida para estufa de ventilação forçada de ar (55 ºC) até peso constante para posterior determinação da matéria seca. Os dados climáticos foram obtidos através de estação meteorológica automática localizada em cada área. Houve interação (P<0,05) entre os tipos de manipulação da vegetação e os meses de avaliação para a biomassa herbácea. A caatinga raleada em faixa apresentou produção de biomassa máxima no mês de maio com 5066,45 kg∙ha-1 e a caatinga conservada não apresentou diferença significativa entre os meses de avaliação com média de 808,93 kg∙ha-1. Não houve interação (P>0,05) entre os fatores avaliados para o teor de matéria seca, com média de 28,44% para a caatinga conservada e 21,16% para a caatinga raleada em faixa. O raleamento em faixa aumenta a produção de biomassa do estrato herbáceo e apresenta maior teor de matéria seca. Agradecimento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. |