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O uso da caatinga para fins pastoris consiste numa das atividades mais relevantes para a criação de ruminantes no semiárido, entretanto a densidade do dossel do estrato arbóreo, em sua forma natural, acomete a chegada da radiação aos estratos inferiores e interfere na produção de biomassa herbácea. Diante o exposto, objetivou-se avaliar a produção do estrato herbáceo da caatinga raleada em faixas. O experimento foi conduzido na área experimental da Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão – UEPE, localizado em Limoeiro do Norte-CE. Os tratamentos consistiram em área raleada em faixas (6 x 100 m), comparadas com áreas circunvizinhas de vegetação preservada, com seis repetições. Foram analisadas as variáveis: altura do dossel (m), cobertura total do solo (%), cobertura do solo por dicotiledôneas (%), cobertura do solo por monocotiledôneas (%) e biomassa de forragem total (kg ha-¹). Na mensuração da altura do dossel utilizou-se bastão graduado, já na obtenção das demais variáveis foi utilizada uma moldura de 0,25 x 0,10 m. Para análise dos dados aplicou-se análise de variância (ANOVA) e para comparação utilizou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não houve diferença estatística (p>0,05) para todas as variáveis analisadas. Provavelmente, devido ao tempo no qual a vegetação arbórea sombreou a área em estudo, ocasionando a redução do banco de sementes presente no solo, desfavorecendo o aparecimento satisfatório do componente herbáceo. Desta forma, torna-se necessário a aplicação de técnicas de enriquecimento melhorando a diversidade do estrato herbáceo, pois se verificou que 99% da vegetação herbácea presente foi composta por dicotiledôneas, geralmente, componente menos aceitável pelos ruminantes. O raleamento em faixas nos primeiros anos, não favoreceu o maior incremento de biomassa do estrato herbáceo no interior do estrato arbóreo. Agradecimento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico |