Objetivou-se avaliar o curso diário das variáveis fisiológicas da gramínea ‘Urochloa decumbens’ cv. Basilisk (syn. ‘Brachiaria decumbens’ cv. Basilisk) manejada com 85% de interceptação da radiação fotossinteticamente ativa e 1,3 de índice de área foliar residual. O experimento foi conduzido no período seco do ano de 2019 no Núcleo de Ensinos e Estudos em Forragicultura – NEEF/DZ/CCA/UFC. As variáveis foram quantificadas com um analisador de gases por infravermelho (Infra Red Gas Analyser – IRGA), as mensurações ocorreram nos horários de 07:00; 09:00; 11:00; 13:00; 15:00 e 17:00 horas e foram realizadas na folha recém-expandida. Avaliou-se a normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk e a homocedasticidade por meio de avaliação gráfica dos resíduos. Foi realizada ANOVA pelo teste F e utilizado o PROC REG do SAS University Edition. Observou-se efeito do horário sobre a dinâmica do comportamento fisiológico da gramínea avaliada. Todas as variáveis apresentaram comportamento quadrático (P<0,05), sendo que a Taxa de fotossíntese foliar (A, µmol m-2 s-1), a Condutância estomática (gs, mol m-2 s-1), a Taxa de transpiração foliar (E, mmol m-2 s-1), a Temperatura foliar (TFOL, °C) e a Eficiência intrínseca do uso da água (A/E) foram maximizadas nos horários de 11:38; 11:27; 11:25; 12:14 e 11:31 horas, respectivamente. A maior taxa de fotossíntese às 11:38 horas deveu-se ao aumento na atividade enzimática favorecida pela adubação nitrogenada, resultado que corrobora com as maiores E e Gs em horários próximos, atestando a eficiência da gramínea em realizar fotossíntese mesmo nos horários mais quentes, onde o mecanismo de regular a temperatura foliar pela transpiração, foi eficiente, não afetando a abertura estomática. As características fisiológicas de ‘Urochloa decumbens’ cv. Basilisk são maximizadas em torno das 11:39 horas. Agradecimentos ao CNPq pela concessão da bolsa e à CAPES pelo fomento do projeto. |