De acordo com os conhecimentos que a ciência e a medicina foram adquirindo ao longo dos anos, ficou comprovado que o consumo excessivo de sódio acarreta uma série de problemas perigosos à saúde, resultando em doenças crônicas que matam milhares de pessoas, de diferentes idades, todos os anos. Esse fato é tão alarmante, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a estabelecer medidas de diminuição do consumo desse mineral. Diante do exposto, objetivou-se com Projeto Sal com Ervas, promover oficinas para a apresentação de uma alternativa mais saudável de se utilizar como tempero alimentício: o Sal de Ervas, levando não apenas o conhecimento de sua existência, como também a produção de receitas com o mesmo, e o cultivo de mudas dos elementos usados em sua composição. A metodologia utilizada pelo projeto é de natureza qualitativa e quantitativa, e baseia-se no emprego de oficinas didáticas na comunidade Alto da Paz, localizada no bairro Maraponga, na cidade de Fortaleza, Ceará. Ao final de cada oficina, aplicava-se um questionário com a finalidade de saber o perfil dos participantes, a satisfação e as demandas para as futuras ações na comunidade. Tal comunidade se encontra em estado de vulnerabilidade social e apresenta um público alvo de interesse do programa. O projeto proporcionou três oficinas, sendo a primeira sobre receitas com o Sal de Ervas, a segunda sobre como produzir o referido Sal, e a terceira sobre como cultivar mudas das ervas de sua formulação. Como resultado, verificou-se uma adesão de 100% ao consumo do Sal de Ervas, por parte dos participantes que, em sua maioria, tinham idade igual ou superior a 65 anos. Além disso, eles demonstraram bom índice de satisfação com as atividades propostas. Por fim, concluiu-se que as oficinas ofertadas e o Sal de Ervas tiveram impacto positivo na vida dos participantes, facilitando a adesão de um padrão de vida mais saudável e levando o conhecimento científico para além dos portões e muros da universidade. |