No processo de ingressar na Universidade Federal do Ceará (UFC) no período letivo de 2023.1, percebeu-se a existência de determinados cursos em que há uma participação masculina predominante. Nessa perspectiva, esta pesquisa tem como finalidade analisar de forma comparativa a existência de uma disparidade de gênero em cursos da área de tecnologia, que geralmente há mais homens que mulheres. Partindo desse pressuposto de discrepância, o objetivo é identificar como essa desigualdade afeta as discentes e o seu desenvolvimento acadêmico. Por meio de uma abordagem qualitativa realizada no Campus do Pici, pretende-se alcançar como essa problemática afeta o percurso profissional das mulheres, tendo em vista que, pode ocorrer uma desmotivação direcionada ao corpo feminino logo na escolha de determinado curso, sendo estes, majoritariamente das ciências exatas e ciências da natureza. Ademais, se faz necessário evidenciar como essa questão pode ser uma violência simbólica capaz de influenciar a saúde mental das alunas. Partindo de uma série de debates e conversas realizadas entre a equipe, e das vivências como estudantes de Gestão de Políticas Públicas do 2º semestre, surgiu um questionamento do porquê é socialmente estabelecido a concepção que exista um curso específico pertencente ao homem, reforçando o estereótipo e dificultando o acesso e inclusão feminina nos espaços do ensino superior? A conclusão da pesquisa está em andamento. |