Temáticas

Arte, Formação Universitária e Economia Criativa

Trabalhos que tenham como foco a dimensão artístico-cultural dos processos de formação humana, contemplando as dimensões da criação, da fruição e da reflexão sobre Arte e Cultura nas suas diversas manifestações, que dialoguem com as questões sociais contemporâneas. A pressuposição de que toda ação artístico-cultural traduz concepções de ética e estética, inalienáveis e imprescindíveis para os processos de formação e de atuação profissional em todas as áreas, as propostas a serem submetidas neste eixo temático devem apresentar articulações com a pesquisa, formação, produção e difusão artístico-cultural.

Biotecnologia

A biotecnologia é a ciência que faz uso de organismos vivos ou parte deles para a produção de conhecimentos, bens e serviços. O setor biotecnológico abrange uma área ampla do conhecimento decorrente das ciências básicas (biologia molecular, microbiologia, biologia celular, genética etc.), das ciências aplicadas (técnicas imunológicas e bioquímicas, assim como técnicas decorrentes da física e da eletrônica) e de outras tecnologias (fermentações, separações, purificações, informática, robótica e controle de bioprocessos). Trata-se de uma rede complexa de conhecimentos multidisciplinares na qual ciência e tecnologia se entrelaçam e se complementam na solução de problemas. Nessa sessão serão selecionados trabalhos relacionados aos seguintes temas: 1) Biotecnologia aplicada à saúde humana ou animal; 2) Biotecnologia industrial; 3) Biotecnologia ambiental; 4) Biotecnologia aplicada à agropecuária; 5) Biotecnologia marinha; 6) Bioprocessos e 7) Bioinformática e 8) Bioempreendedorismo.

Educação e Sociedade

Este eixo aborda a discussão de conceitos e práticas acerca de sociedade e da educação sob diferentes enfoques, podendo trazer problematizações sobre a relação entre elas ou enfatizando apenas uma delas. Nesse sentido, aceita estudos sobre políticas públicas, programas e projetos de caráter social, no âmbito nacional, regional ou local, que visam, por exemplo, a inserção de segmentos populacionais excluídos do acesso aos bens e serviços da vida em sociedade, em decorrência de sua condição de pertencimento de classe social, idade, deficiência, gênero, etnia, orientação sexual ou religiosa, preconceito de origem geográfica, entre outros aspectos. Além desses temas, o eixo aceita a apresentação de pesquisas e ações realizadas nos espaços urbanos e/ou rurais que objetivam o desenvolvimento local ou regional, bem como o conhecimento sobre políticas setoriais, educação, saúde, assistência social, previdência, habitação, trabalho e emprego, dentre outras, com vistas à promoção da equidade, da cidadania e justiça social. Portanto, estarão de acordo com o eixo temático trabalhos que envolvam pesquisas teóricas ou empíricas sobre os mais variados processos educativos na sociedade contemporânea.

Empreendedorismo e Inovação

Trabalhos que abordem, pelo menos, um dos seguintes itens: (i) criação de empreendimentos inovadores por estudantes e/ou servidores da UFC; (ii) desenvolvimento de pesquisas aplicadas com potencial de geração de patentes; (iii) iniciativas de apoio ao empreendedorismo no âmbito universitário, tais como empresas juniores, centros/núcleos/ligas de empreendedorismo e inovação, espaços de prototipagem de produtos, incubadoras de negócios, aceleradoras de negócios e parques tecnológicos; (iv) transferência tecnológica resultante de pesquisas da UFC para aplicação em empresas; (v) empreendedorismo de impacto social; (vi) criação e/ou aplicação de metodologias de modelagem de negócios; (vii) estudos de viabilidade técnica e econômico-financeira de novos empreendimentos; (viii) iniciativas ligadas à Coordenadoria de Transferência Tecnológica (CIT) da UFC; e (ix) empreendimentos da economia criativa; (x) políticas de fomento ao empreendedorismo e à inovação; (xi) marco legal de ciência, tecnologia e inovação no Brasil; (xii) atração de empresas para desenvolver projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D & I) junto à universidade.

Internacionalização: Relatos de Experiência

A internacionalização é um dos principais desafios das universidades neste início de século. Como se sabe, o processo da globalização tem provocado um impacto profundo em todas as regiões do mundo e em todos os aspectos da vida. Todas as nações precisam unir forças para superar as dificuldades que podem colocar em risco o nosso futuro: as mudanças climáticas, a exploração ilimitada dos recursos naturais, a destruição da diversidade biológica, as desigualdades sociais e as tensões étnicas e religiosas, para listar apenas algumas. As universidades, naturalmente, devem se colocar na ponta deste esforço comum da humanidade.

Pela qualidade de sua pesquisa, ensino e extensão, a UFC já compete, nas mais diversas áreas, em nível internacional. A colaboração e o intercâmbio científicos representam a dimensão clássica da internacionalização: pesquisadores de diferentes países e instituições colaboram na elaboração e no desenvolvimento de projetos científicos, realizando missões e estágios e participando de eventos internacionais. A experiência internacional dos professores, técnicos, alunos e colaboradores da universidade fica em evidência nos indicadores globais da universidade, resultado das parcerias internacionais em projetos e publicações. Essa experiência, acumulada, sobretudo, ao longo das últimas décadas com a criação dos primeiros doutorados e atualmente avaliados com os conceitos de excelência internacional pela CAPES, trouxe forte inovação acadêmica e se difundiu da pós-graduação para outras áreas da universidade. Manter e consolidar esta condição, bastante propícia à internacionalização, requer a participação duradoura de pesquisadores experientes em grupos de pesquisa locais, multiplicando as possibilidades de intercâmbio, bem como de jovens pesquisadores que possam expandir e fortalecer novas áreas de pesquisa ao atualizar as formações em graduação, mestrado e doutorado, adequando-as a padrões internacionais.

Objetivando esta excelência acadêmica, torna-se crucial facilitar a recepção de professores e estudantes estrangeiros em nossa universidade, bem como tornar mais produtiva e eficiente a realização de estágios no exterior por nossos docentes e alunos de graduação e pós-graduação. Nesta sessão temática, serão agrupados trabalhos de diferentes áreas do conhecimento, cujos resultados e experiências foram adquiridos a partir da colaboração humana e científica entre a Universidade Federal do Ceará e diversas instituições de ensino superior internacionais.

Políticas Públicas e Direitos Humanos

O eixo temático Políticas públicas e Direitos Humanos pretende colecionar trabalhos com os principais argumentos presentes na sociedade contemporânea acerca dos direitos humanos, assim como compreender o fundamento filosófico e jurídico da noção de pessoa e de dignidade humana. Analisar as políticas de defesa dos direitos humanos no Estado Democrático de Direito. Ao formular políticas públicas e tornar efetivos os direitos humanos e os direitos de cidadania na esfera estatal retira da invisibilidade essas questões. Pretende também abordar as perspectivas teóricas sobre o processo de formulação, implementação e controle de políticas públicas. Epistemologia das políticas públicas. Estado de Bem Estar, Cidadania e Desenvolvimento Econômico. Avaliação dos condicionantes e dos efeitos das Políticas Públicas. Estudos de caso de sucesso e de fracasso no desenvolvimento regional. Democracia, direitos humanos e políticas públicas. As políticas públicas no contexto dos modelos estatais. Direitos humanos no âmbito de diferentes políticas públicas.

Saúde e Bem-Estar

A saúde, conforme compreende atualmente a Organização Mundial de Saúde (OMS), ultrapassa a ideia de equilíbrio biopsicossocial e é resultante das condições de lazer, alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, emprego, acesso aos serviços de saúde, acesso aos medicamentos e novas tecnologias. Em outras palavras, a saúde é o resultado direto das formas de organização social e de produção, que podem oferecer ou não bem-estar. Em sociedades em que a desigualdade e as condições de vida são precárias para grande parte da população, a saúde assume um lugar de destaque e a condição de bem socialmente produzido. Assim, nessas sociedades, há o objetivo da promoção e do estabelecimento de políticas públicas saudáveis, criação de ambientes saudáveis, o fortalecimento das ações comunitárias, a avaliação e a reorientação dos serviços de saúde, o desenvolvimento e a apresentação de resultados de pesquisas que possam colaborar no desenvolvimento das habilidades e capacidades individuais na promoção de saúde, de modo a promover possibilidades de escolhas e oportunidades para que a saúde e o bem-estar sejam uma realidade para todos. Logo, os resumos apresentados, que durante os Encontros Universitários de 2018 serão materializados em relatos de pesquisa, reflexões teóricas e relatos de experiência, deverão estar relacionados ao enfrentamento dos desafios da promoção de saúde e bem-estar em nossa sociedade.

Sustentabilidade, Energias Renováveis e Economia do mar

SUSTENTABILIDADE

Sustentabilidade ambiental, econômica e social, este título pretende fomentar entre os estudantes um debate sobre o conceito de sustentabilidade para desenvolver competências nas áreas de proteção ambiental e gestão com base na sustentabilidade, eficiência, e economia energética etc.

Trabalhos que abordem, pelo menos, um dos seguintes temas:

1. Objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU;
2. Preservação de áreas verdes rurais e urbanas (ecologia urbana e ecologia industrial);
3. Gestão, destinação, reuso e reciclagem de resíduos sólidos;
4. Desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia;
5. Projetos de gestão ambiental;
6. Projetos que visem o consumo consciente de energia e água;
7. Produção e consumo de alimentos orgânicos;
8. Agrotóxicos;
9. Economia ecológica;
10. O risco climático (variabilidade e mudança climática);
11. Simulações de sistemas de recursos hídricos que analisem a garantia e/ou vulnerabilidade dos sistemas;
12. Conflitos pelo uso da água na perspectiva sociológica;
13. Custos de fornecimento de água na perspectiva econômica;
14. Avaliação da qualidade da água;
15. Planejamento de sistemas de recursos hídricos no longo prazo;
16. Estratégias de convívio com a seca;
17. Condições e padrões de lançamento dos efluentes nos corpos hídricos: impactos sociais, econômicos e ecológicos na agua doce e marinha;
18. Planejamento da zona costeira e marinha;
19. Áreas de preservação permanente e unidades de conservação;
20. Conservação da biodiversidade;
21. Conservação da biodiversidade com foco na lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção da fauna e da flora;

ENERGIAS RENOVÁVEIS

As energias renováveis aparecem como o novo paradigma de prosperidade para o futuro imediato, a presente proposta pretende trazer para discutir áreas como a gestão, planificação do setor energético, impactos socioeconômicos e do meio ambiente das novas energias, além de ampliar o conhecimento sobre as diversas tecnologias renováveis que estão sendo desenvolvidas.

Trabalhos que abordem, pelo menos, um dos seguintes temas:

22. Energias renováveis;
23. Energia eólica;
24. Energia solar térmica;
25. Energia solar fotovoltaica;
26. Energia hidráulica;
27. Energia oceânica;
28. Energia nuclear;
29. Energia de biocombustíveis;
30. Biomassa e resíduos sólidos urbanos;
31. Energia geotérmica;
32. Gestão de energia;
33. Eficiência das energias renováveis (exemplo: cogeração energia);
34. Aspectos econômicos, legais e sociais das energias renováveis.

ECONOMIA DO MAR

O propósito deste tema é discutir o desenvolvimento da economia do mar de forma sustentável e harmônica, através de uma gestão integrada das atividades setoriais que impactam o espaço costeiro e oceânico.

Trabalhos que abordem, pelo menos, um dos seguintes temas:

35. Economia do mar;
36. Governança do mar (marco jurídico);
37. Energia Oceânica;
38. Recursos pesqueiros;
39. Pesca comercial indústria ou artesanal;
40. Pesca de subsistência;
41. Pesca recreativa;
42. Aquicultura;
43. Atividades marítimas recreativas;
44. Atividades marítimas de esportes;
45. Construção naval;
46. Portos;
47. Recursos minerais do mar;
48. Energia eólica marinha;
49. Energia Oceânica (mares, ondas, conversão de energia térmica oceânica, etc);
50. Dessalinização da agua do mar;
51. Biotecnologia marinha;
52. Desastres ecológicos: derrame de óleo no mar;
53. Conservação da biodiversidade marinha;
54. Mudanças climáticas;
55. Mudanças climáticas;
56. A mulher no setor da economia do mar.

Tecnologia da Informação, Comunicação e Linguagens

Este eixo engloba pesquisas e estudos relacionados à comunicação como atividade humana inerente à cultura, com vistas à transmissão e compreensão de mensagens em determinado contexto sócio-histórico e cultural entre os indivíduos mediante a utilização de linguagens compreendidas como um sistema de signos, sejam verbais ou não verbais, com diferentes finalidades. São exemplos de estruturas comunicacionais: imprensa, telefone, fotografia, cinema, artefatos culturais, rádio, teatro, televisão, internet.

A Tecnologia da Informação e da Comunicação ou TIC, por sua vez, é o conjunto de atividades e soluções envolvendo hardware, software, banco de dados, e redes de computadores e de telecomunicações, que atuam para facilitar o acesso, análise, gerenciamento e compartilhamento de informações, sejam estas textos, voz, vídeos e demais conteúdos. Vivemos na Era da Informação, na qual a potencialidade das novas tecnologias é inegável. No entanto, esse potencial pode ser usado de forma positiva ou negativa, o que levanta questões a respeito das vantagens e desvantagens das novas tecnologias. A Tecnologia da Informação e da Comunicação pode ser dividida de acordo com as seguintes áreas: Hardware e seus componentes; Software e seus meios; Sistemas de telecomunicações; Gestão de informações e de dados.